Menos de uma semana depois que um homem matou um pai e uma filha em São Geraldo do Araguaia, um crime semelhante aconteceu em Marabá, desta vez com o agravante de que a mulher assassinada estava grávida de três meses. Há informações de que o triplo homicídio teria sido motivado por causa de um lote na ocupação da Folha 1, nas margens do Rio Tocantins, Nova Marabá, local que se tornou palco do crime.
Uma das vítimas foi identificada oficialmente como Carlindo de Souza Gonçalves, de 43 anos (o pai), e a outra apenas pelo prenome de “Carol”, que teria 18 anos, mas não possuía um documento oficial sequer. Já o acusado seria o indivíduo de prenome Rodrigo, traficante preso há pouco tempo com 1,5 quilos de maconha.
De acordo com relato dos policiais do Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá, era por volta das 10h da manhã de sábado (19), quando a especializada Delegacia de Homicídios foi acionada para atender a ocorrência. Na chegada da equipe ao local foi constatada a morte de Carlindo e de sua filha Carol (também chamada de Caroline).
Leia mais:Segundo populares que vivem a li e que acompanharam o desenrolar da tragédia, por no mínimo duas vezes Rodrigo e Carlindo já haviam discutido por razão de um barraco que a vítima estaria construindo na beira do rio em frente a um bar de propriedade de Rodrigo.
As primeiras informações são de que Rodrigo matou primeiro Carlindo e quando a filha da vítima esboçou uma reação teria recebido um disparo. Mas outras pessoas comentaram que, na verdade, Carol levantou os braços pedindo para que Rodrigo não matasse o pai dela.
Quem confirmou que Carol estava grávida foi a delegada Raissa Beleboni, do Departamento de Homicídios. Ela explicou que isso ficou constatado durante a necropsia realizada no Instituto Médico Legal (IML).
Segundo a delegada, ainda no sábado foram ouvidas algumas pessoas que tinham informações sobre o ocorrido. “As diligências seguem agora para que a gente possa apurar o mais rápido possível o autor desse triplo homicídio e esclarecer, inclusive, a motivação”, reafirma a delegada Raissa Beleboni.
DISSE-ME-DISSE
Durante todo dia de ontem (segunda-feira, 21), circulou um boato de que o acusado iria se apresentar à Polícia Civil, mas até o início da noite isso ainda não havia acontecido. A reportagem do CORREIO levantou que ele teria até trocado de advogado, porque o primeiro profissional contactado teria dito que não garantiria sua liberdade, mesmo depois de passado o período do flagrante, já o segundo advogado procurado pelo acusado teria dito que conseguiria fazer com que ele responda em liberdade pelo bárbaro crime.
(Chagas Filho)
Menos de uma semana depois que um homem matou um pai e uma filha em São Geraldo do Araguaia, um crime semelhante aconteceu em Marabá, desta vez com o agravante de que a mulher assassinada estava grávida de três meses. Há informações de que o triplo homicídio teria sido motivado por causa de um lote na ocupação da Folha 1, nas margens do Rio Tocantins, Nova Marabá, local que se tornou palco do crime.
Uma das vítimas foi identificada oficialmente como Carlindo de Souza Gonçalves, de 43 anos (o pai), e a outra apenas pelo prenome de “Carol”, que teria 18 anos, mas não possuía um documento oficial sequer. Já o acusado seria o indivíduo de prenome Rodrigo, traficante preso há pouco tempo com 1,5 quilos de maconha.
De acordo com relato dos policiais do Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá, era por volta das 10h da manhã de sábado (19), quando a especializada Delegacia de Homicídios foi acionada para atender a ocorrência. Na chegada da equipe ao local foi constatada a morte de Carlindo e de sua filha Carol (também chamada de Caroline).
Segundo populares que vivem a li e que acompanharam o desenrolar da tragédia, por no mínimo duas vezes Rodrigo e Carlindo já haviam discutido por razão de um barraco que a vítima estaria construindo na beira do rio em frente a um bar de propriedade de Rodrigo.
As primeiras informações são de que Rodrigo matou primeiro Carlindo e quando a filha da vítima esboçou uma reação teria recebido um disparo. Mas outras pessoas comentaram que, na verdade, Carol levantou os braços pedindo para que Rodrigo não matasse o pai dela.
Quem confirmou que Carol estava grávida foi a delegada Raissa Beleboni, do Departamento de Homicídios. Ela explicou que isso ficou constatado durante a necropsia realizada no Instituto Médico Legal (IML).
Segundo a delegada, ainda no sábado foram ouvidas algumas pessoas que tinham informações sobre o ocorrido. “As diligências seguem agora para que a gente possa apurar o mais rápido possível o autor desse triplo homicídio e esclarecer, inclusive, a motivação”, reafirma a delegada Raissa Beleboni.
DISSE-ME-DISSE
Durante todo dia de ontem (segunda-feira, 21), circulou um boato de que o acusado iria se apresentar à Polícia Civil, mas até o início da noite isso ainda não havia acontecido. A reportagem do CORREIO levantou que ele teria até trocado de advogado, porque o primeiro profissional contactado teria dito que não garantiria sua liberdade, mesmo depois de passado o período do flagrante, já o segundo advogado procurado pelo acusado teria dito que conseguiria fazer com que ele responda em liberdade pelo bárbaro crime.
(Chagas Filho)