A circulação das notas de R$ 200 completa dois anos nesta sexta-feira (2) – mas pouca gente já colocou as mãos em uma.
Das 450 milhões de notas apenas no ano de 2020, só 108 milhões – 24% do total – estão em uso no país. Isso apesar de a nota ter sido lançada, durante a pandemia, para suprir a necessidade de papel moeda por conta do pagamento do Auxílio Emergencial.
Segundo o Banco Central, a circulação ocorre de forma gradual, de acordo com a demanda da sociedade. O montante das cédulas que não está nas mãos da população fica em poder do governo.
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De acordo com a instituição, “o ritmo de utilização da cédula de R$ 200 vem evoluindo em linha com o esperado e deverá seguir em emissão ao longo dos próximos exercícios. Qualquer nova denominação de cédula entra em circulação de forma gradual e de acordo com a necessidade”.
Sétima cédula da família de notas do real
A cédula, com a imagem do lobo-guará, foi a primeira de um novo valor da família do real em 18 anos. Trata-se da sétima cédula da família de notas do real. A última cédula, a de R$ 20, tinha sido lançada em 2002.
O objetivo do lançamento foi diminuir as transações feitas com dinheiro vivo, economizando com impressão de papel moeda.
Em 2020, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o lançamento da nova cédula foi também uma resposta do Banco Central a mudanças provocadas pela pandemia. Empresas e pessoas físicas fizeram saques por causa da crise, e beneficiários do Auxílio Emergencial não retornaram o dinheiro ao sistema bancário na velocidade esperada.
O animal escolhido para a nova nota, o lobo-guará, foi o terceiro colocado em uma pesquisa feita pelo Banco Central em 2000. A instituição perguntou à população quais espécies da fauna gostariam de ver representados no dinheiro brasileiro.
O primeiro lugar foi a tartaruga-marinha, usada na cédula de R$ 2. O segundo, o mico-leão-dourado, foi incorporado na cédula de R$ 20.