Por volta das 16h desta quarta-feira (4), Raissa dos Santos Sousa, de 22 anos, foi assassinada a tiro. O crime ocorreu na Folha 33, Quadra 34 (Nova Marabá). O motivo do crime pode ser o tráfico de entorpecentes, pois o assassinato se deu em um local onde ocorreria venda de drogas ilícitas.
A primeira autoridade a chegar à cena do crime foi a guarnição “Tático 01”, da Polícia Militar, acionada pelo Núcleo Integrado de Operações (NIOP-190), para averiguar uma denúncia de disparo de arma de fogo ocorrido dentro de uma residência. Diante da informação, o oficial de dia solicitou que a viatura da área, VTR 0410 fosse também verificar as informações.
Chegando ao local, a casa estava trancada e foi necessário a utilização da força para adentrar no imóvel, onde foi encontrado o corpo de Raissa, que já apresentava características de rigidez cadavérica e sangue aparentemente seco. Junto ao corpo também foi localizado um projétil de arma de fogo.
Leia mais:Na residência foram encontrados documentos em nome de Raissa dos Santos Souaa e Valdinei Oliveira Sousa, que era companheiro dela, bem como uma tornozeleira eletrônica com numeração 0491481, que depois descobriu-se der de Valdinei.
Por volta de 16h30 chegou ao local do crime uma viatura da Polícia Civil, bem como a viatura do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, para os procedimentos cabíveis. Durante investigação na casa, foi localizado pela Policia Civil um caderno com anotações feitas a mão, onde ela fala de amor, de felicidade conjugal, cita textos bíblicos e pede perdão a sua mãe por ter entrado cedo no mundo do crime, tornando-se um “soldado do CV”, facção criminosa Comando Vermelho.
A reportagem do CORREIO tentou ouvir testemunhas no local do crime, mas ninguém deu maiores detalhes de como ocorreu o evento criminoso e tampouco as características dos possíveis suspeitos.
SAIBA MAIS
O nome Valdinei Oliveira Sousa aparece no site do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) denunciado pelo crime de roubo, desde setembro de 2016. Mas o processo está suspenso. Um documento também achado no local do crime, com data de 2019, mostra que Rissa procurou a Defensoria Pública no Estado do Maranhão para defender Valdinei no processo, posto que o seu advogado, segundo o documento, vinha agindo com “desídia” em relação a ele.
(Chagas Filho com informações de Evangelista Rocha e Josseli Carvalho)