Correio de Carajás

Muita força de vontade, mas pouco futebol marca a final

A 2ª Copa Inverno Nety Society do Campinho da Folha 11, na Nova Maraná, deu a maior premiação de futebol de bairro da cidade no domingo (25). O campeão faturou R$ 5 mil, o vice R$ 2 mil e o terceiro lugar levou 10 caixinhas de cervejas.

O aperto de mãos entre os jogadores de Gigantes da Resenha e Mônaco antes do apito inicial do jovem árbitro Vinicius Jesus sinalizava uma partida respeitosa entre as equipes, mas não foi o que se viu.

O jogo foi complicado desde o início. As duas equipes demonstravam uma vontade excessiva, o que resultava sempre em entradas fortes, muitas delas desleais. O primeiro tempo foi de pouco futebol. O cuidado para não tomar gols das duas equipes imperava e a bola foi muito judiada. O placar não poderia ser outro senão o zero a zero.

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A segunda etapa começou como terminou a primeira, até que o Gigantes da Resenha fez uma alteração, tirou Churrasco e colocou Luiz Henrique, o que mudou a cara da partida. Quando a bola ia no seu pé, o atleta procurava colocá-la no chão e tentava jogadas individuais. De tanto tentar, o atacante foi coroado com um golaço. Ele saiu costurando a zaga adversária e marcou o gol do título.

Daí em diante, quem pagou o pato foi o árbitro, pois os jogadores do Mônaco alegavam que havia um atleta caído na hora do gol. Sobrou empurra-empurra e invasões de campo. O treinador Pardal, que não concordava com as marcações de Vinícius Jesus, chegou a invadir o gramado e teve que ser contido em diversas oportunidades pelos próprios companheiros. Em uma das invasões, acabou expulso.

Antes da expulsão do treinador, no entanto, a final chegou a seu momento mais tenso no momento em que o zagueiro Wesley, do Mônaco, atingiu com um soco o atleta Pará, que mesmo não revidando acabou expulso junto com o agressor.

O placar não alterou mais e o Gigantes foi campeão por 1 a 0. Depois do apito final foi comemoração de um lado e no outro ficou muita gente na bronca com o árbitro. Este, como num passe de mágica, sumiu.

O Campinho da Folha 11 tem estrutura bem modesta, de terra batida, mas reúne diversos atletas, inclusive profissionais, atraídos por boas premiações e bom nível técnico das partidas. (Márcio Aquino)

A 2ª Copa Inverno Nety Society do Campinho da Folha 11, na Nova Maraná, deu a maior premiação de futebol de bairro da cidade no domingo (25). O campeão faturou R$ 5 mil, o vice R$ 2 mil e o terceiro lugar levou 10 caixinhas de cervejas.

O aperto de mãos entre os jogadores de Gigantes da Resenha e Mônaco antes do apito inicial do jovem árbitro Vinicius Jesus sinalizava uma partida respeitosa entre as equipes, mas não foi o que se viu.

O jogo foi complicado desde o início. As duas equipes demonstravam uma vontade excessiva, o que resultava sempre em entradas fortes, muitas delas desleais. O primeiro tempo foi de pouco futebol. O cuidado para não tomar gols das duas equipes imperava e a bola foi muito judiada. O placar não poderia ser outro senão o zero a zero.

A segunda etapa começou como terminou a primeira, até que o Gigantes da Resenha fez uma alteração, tirou Churrasco e colocou Luiz Henrique, o que mudou a cara da partida. Quando a bola ia no seu pé, o atleta procurava colocá-la no chão e tentava jogadas individuais. De tanto tentar, o atacante foi coroado com um golaço. Ele saiu costurando a zaga adversária e marcou o gol do título.

Daí em diante, quem pagou o pato foi o árbitro, pois os jogadores do Mônaco alegavam que havia um atleta caído na hora do gol. Sobrou empurra-empurra e invasões de campo. O treinador Pardal, que não concordava com as marcações de Vinícius Jesus, chegou a invadir o gramado e teve que ser contido em diversas oportunidades pelos próprios companheiros. Em uma das invasões, acabou expulso.

Antes da expulsão do treinador, no entanto, a final chegou a seu momento mais tenso no momento em que o zagueiro Wesley, do Mônaco, atingiu com um soco o atleta Pará, que mesmo não revidando acabou expulso junto com o agressor.

O placar não alterou mais e o Gigantes foi campeão por 1 a 0. Depois do apito final foi comemoração de um lado e no outro ficou muita gente na bronca com o árbitro. Este, como num passe de mágica, sumiu.

O Campinho da Folha 11 tem estrutura bem modesta, de terra batida, mas reúne diversos atletas, inclusive profissionais, atraídos por boas premiações e bom nível técnico das partidas. (Márcio Aquino)