Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) mantêm pelo segundo dia a interdição a BR-155 em frente à Fazenda Cedro, localizada entre Marabá e Eldorado do Carajás. O bloqueio foi iniciado na manhã de ontem, terça-feira (21), em protesto contra o cumprimento de diversos mandados de reintegrações de posse de áreas ocupadas na região, inclusive da própria Cedro, onde está localizado o acampamento Helenira Rezende.
Está agendada para amanhã, quinta-feira (23), reunião entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e outros órgãos para definição do local para onde as famílias que vivem na Cedro serão levadas, uma vez que a reintegração da área deve ocorrer ainda neste ano. Em outro caso, na Fazenda Santa Tereza, onde fica o Acampamento Hugo Chaves, o cumprimento da reintegração está previsto para acontecer até 13 de dezembro.
A interdição da rodovia está provocando engarrafamento na via, que é a principal ligação entre os municípios da região de Carajás com Marabá. Os manifestantes pedem, ainda, celeridade nos processos de desapropriações de áreas, para criação de assentamentos. Com faixas, ressaltam que sem a criação de assentamento, eles vivem à mercê da violência e as crianças sem acesso à escola.
Leia mais:Conforme o movimento, apenas no acampamento da Cedro há mais de 500 crianças fora da sala de aula. A reintegração estava prevista para acontecer no início deste mês, mas foi adiada pela Vara Agrária da Comarca de Marabá, o que causou revolta nos pecuaristas da região. (Luciana Marschall e Tina Santos)
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) mantêm pelo segundo dia a interdição a BR-155 em frente à Fazenda Cedro, localizada entre Marabá e Eldorado do Carajás. O bloqueio foi iniciado na manhã de ontem, terça-feira (21), em protesto contra o cumprimento de diversos mandados de reintegrações de posse de áreas ocupadas na região, inclusive da própria Cedro, onde está localizado o acampamento Helenira Rezende.
Está agendada para amanhã, quinta-feira (23), reunião entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e outros órgãos para definição do local para onde as famílias que vivem na Cedro serão levadas, uma vez que a reintegração da área deve ocorrer ainda neste ano. Em outro caso, na Fazenda Santa Tereza, onde fica o Acampamento Hugo Chaves, o cumprimento da reintegração está previsto para acontecer até 13 de dezembro.
A interdição da rodovia está provocando engarrafamento na via, que é a principal ligação entre os municípios da região de Carajás com Marabá. Os manifestantes pedem, ainda, celeridade nos processos de desapropriações de áreas, para criação de assentamentos. Com faixas, ressaltam que sem a criação de assentamento, eles vivem à mercê da violência e as crianças sem acesso à escola.
Conforme o movimento, apenas no acampamento da Cedro há mais de 500 crianças fora da sala de aula. A reintegração estava prevista para acontecer no início deste mês, mas foi adiada pela Vara Agrária da Comarca de Marabá, o que causou revolta nos pecuaristas da região. (Luciana Marschall e Tina Santos)