Correio de Carajás

Moradores fazem caçada por jovem desaparecido em Marabá

Moradores do Residencial Tiradentes (localizado entre os núcleos São Félix e Morada Nova) fizeram um mutirão em busca de um jovem que está desaparecido desde o último dia 18. O sumiço de Marcos Eduardo Souza da Silva, de 17 anos, é um completo mistério. Ele reside no Jardim do Éden, bairro localizado dentro do Núcleo Morada Nova, e saiu de casa para visitar sua vó, na bicicleta da mãe, e nunca mais voltou.

Marcos Eduardo está desaparecido desde o último dia 18

Depois disso, há informações de que ele teria sido visto no mesmo dia na garupa de uma moto na região do Residencial Tiradentes. “Essa foi a última notícia que tive dele”, relata Eliana Souza de Araújo, mãe do rapaz, ao lembrar que fez várias ligações e enviou diversas mensagens naquele fatídico dia para o filho, mas nunca obteve uma resposta.

Eliana registrou ocorrência policial na Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA). Além disso, os familiares e amigos do rapaz pregaram cartazes nos postes e bateram de porta em porta atrás de notícias, e nada.

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Existe uma outra pista, mas que os familiares de Marcos Eduardo torcem para que não seja verdade. Há alguns dias, um menino de 12 anos que corria atrás de uma pipa adentrou na mata que circunda o residencial e afirma ter viso o corpo de um adolescente enrolado em um lençol pendurado em uma árvore. Apavorado com a cena, o garoto correu de volta para o bairro, mas não conseguiu mais encontrar o caminho.

Muita gente duvida da história, mas Silvana Teixeira Mota, tia da criança, diz acreditar no garoto. “Eu acredito nele… Se não fosse verdade, ele ia se perder no meio da história, mas sempre repete do mesmo jeito. Se você perguntar essa história dez vezes, ele conta dez vezes com a mesma convicção”, assegura, acrescentando ainda que desde então o menino não consegue dormir direito e está sendo submetido a acompanhamento psicológico.

Professora Patrícia: “Sabemos a dor que essa mãe está sentindo”

Tocada com a situação, até mesmo por fazer parte do círculo de amizade da família, a professora Patrícia Barbosa está ajudando a mobilizar a comunidade e as autoridades para fazerem uma busca mais abrangente e intensa ao adolescente. “Nós que somos mães, sabemos a dor que essa mãe está sentindo”, argumenta, ao dizer ainda que entrou em contato com o Corpo de Bombeiros e aguarda uma resposta. (Chagas Filho, Evangelista Rocha e Henrique Garcia)