Correio de Carajás

Mesmo depois de um derrame, craque continua nos gramados

Quem acompanhou o jogo entre Renegados e PSG percebeu a presença de um ilustre desportista que brilhou nos campos da região: Manoel Pereira Sobrinho, que passou a ser chamado só de Sobrinho desde que começou a jogar.

O respeito ao artilheiro era evidente, todos que ali passavam e o via sentado, assistindo o jogo, faziam questão de ir lá e reverenciar o ex-atleta, que não esquece suas origens.

Recentemente o ex-craque, que vestiu a camisa de diversos clubes de Marabá e da Seleção marabaense, foi vítima de um AVC e desde então vem lutando pela recuperação.

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Para quem não sabe, Sobrinho fez parte da Seleção de Marabá de 1991 e foi campeã intermunicipal de seleções, único título conquistado pelo selecionado local. O atacante, acompanhado de lendas como Iran, Deca e cia, sob as orientações do treinador Cláudio Pinheiro, foram ao estádio Mangueirão, em Belém, e trouxeram o maior título de futebol amador do Estado para nossa cidade.

Hoje com 47 anos, Sobrinho assistiu o jogo com olhos distantes, como quem lembrasse de sua época. Após o apito final, ao lado do fiel amigo Djalma, saiu de mansinho, ainda com dificuldades para andar, devido sequelas deixadas pelo AVC. Por onde passava, porém, as pessoas apontavam e diziam: “Esse foi um craque”. (Márcio Aquino)