Correio de Carajás

Mesmo depois de um derrame, craque continua nos gramados

Atualização 30 de julho de 2018 por

Quem acompanhou o jogo entre Renegados e PSG percebeu a presença de um ilustre desportista que brilhou nos campos da região: Manoel Pereira Sobrinho, que passou a ser chamado só de Sobrinho desde que começou a jogar.

O respeito ao artilheiro era evidente, todos que ali passavam e o via sentado, assistindo o jogo, faziam questão de ir lá e reverenciar o ex-atleta, que não esquece suas origens.

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Recentemente o ex-craque, que vestiu a camisa de diversos clubes de Marabá e da Seleção marabaense, foi vítima de um AVC e desde então vem lutando pela recuperação.

Acompanhado do inseparável amigo Djalma, Sobrinho foi recebido com muito carinho no Zinho Oliveira

Para quem não sabe, Sobrinho fez parte da Seleção de Marabá de 1991 e foi campeã intermunicipal de seleções, único título conquistado pelo selecionado local. O atacante, acompanhado de lendas como Iran, Deca e cia, sob as orientações do treinador Cláudio Pinheiro, foram ao estádio Mangueirão, em Belém, e trouxeram o maior título de futebol amador do Estado para nossa cidade.

Hoje com 47 anos, Sobrinho assistiu o jogo com olhos distantes, como quem lembrasse de sua época. Após o apito final, ao lado do fiel amigo Djalma, saiu de mansinho, ainda com dificuldades para andar, devido sequelas deixadas pelo AVC. Por onde passava, porém, as pessoas apontavam e diziam: “Esse foi um craque”. (Márcio Aquino)