Correio de Carajás

Menina de 5 anos morre afogada

Um final de semana que tinha tudo para ser de alegria acabou se transformando em tragédia para os familiares da pequena Juliana de Oliveira Gonçalves, de 5 anos, que passavam momentos agradáveis no Balneário Taboquinha, nas margens do Rio Itacaiúnas, no Bairro Belo Horizonte. A menina acabou morrendo afogada e seu corpo só foi encontrado na manhã seguinte.

Quando a criança desapareceu, por volta das 17 horas de sábado (9), rapidamente circularam fotos nas redes sociais, pois os familiares e pessoas próximas aos parentes acreditavam que ela poderia não ter se afogado, pois a menina não estaria tomando banho no rio, mas estava apenas nas margens.

Havia esperança de que ela estivesse viva, perdida em algum lugar. Porém na manhã de domingo (10), por volta das 10h30, veio a confirmação. O Corpo de Bombeiros foi acionado e em menos de uma hora os mergulhadores localizaram o cadáver da criança.

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Desolada pela indizível tragédia que assolou a família, a mãe de Juliana não teve condições emocionais de ir ao Instituto Médico Legal (IML) fazer o reconhecimento do corpo da filha. Mas o avô da criança esteve lá e conversou com a reportagem da TV Correio (retransmissora do SBT em Marabá). José Maria de Oliveira disse que ficou sabendo por telefone que Juliana tinha desparecido. Ele lembra que não teve dúvidas de que a pequena tinha se afogado. “Na hora que me disseram que ela tinha sumido, meu coração disse assim: ‘minha neta morreu afogada’”, relembra.

Ele conta que foi informado de que a menina pediu um pirulito para a mãe e depois voltou para a beira do rio, já com o pirulito descascado na mão. Foi justamente nessa hora que ela deve ter escorregado, pois quase no mesmo momento a mãe a procurou novamente, mas não a encontrou mais. “Deve ter escorregado e caiu na água”, supõe.

Na manhã desta segunda-feira (11), o delegado Vinícius Cardoso das Neves, diretor da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, explicou que, como é de praxe, inicialmente o caso seria investigado pelo Departamento de Homicídios, que ao comprovar que realmente se trata de afogamento, repassará o inquérito para o delegado que estava de plantão quando a morte aconteceu.

Daí em diante, o delegado Vinícius disse que caso seja configurada a negligência por parte dos responsáveis pela criança, “logicamente eles serão responsabilizados criminalmente”. Ou seja, além de perderem a filha, os pais de Juliana poderão ainda enfrentar um processo criminal que poderá resultado até mesmo em prisão.

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Antes de ser confirmado o afogamento da criança, várias notícias desencontradas circularam em grupos de WhatsApp em Marabá, causando mais sofrimento para os familiares da vítima, que já estavam bastante angustiados naquele momento. Esse tem sido um problema das redes sociais: o desencontro de informações e também as notícias falsas.   (Chagas Filho com informações de Jhenefer Duarte/TV Correio)