O marabaense Marcílio Costa, há 18 anos vivendo em Belém, volta à cidade natal para lançar a terceira animação da qual participa da produção: o curta “Pedaços de Pássaros”, assinado por ele e o colega Andrei Miralha. Norteado desde cedo pela poesia, Marcílio é formado em artes visuais e tem forte atuação na escrita e em produções áudio visuais.
O novo filme é resultado de um edital de 2012 do Ministério da Cultura e foi orçado em R$ 100 mil, sendo produzido em três anos e lançado nacionalmente em São Paulo, durante o Festival Anima Mundi, em 2016, e em Belém em junho passado. “Estamos aproveitando para lançar aqui também, junto do pessoal da ARMA (Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará), a convite do Airton Sousa”.
O evento acontece na sede da associação, a partir das 19 horas de amanhã, quinta-feira (6), junto de uma roda de conversa. Na ocasião, são exibidos, ainda, a animação “Muragens” e mais três vídeoartes: Crescemos, A Hora dos Assassinos e A Maioridade da Memória, do artista.
Leia mais:“Meu trabalho se desenvolve em torno desses diálogos, relações e interseções entre várias linguagens, principalmente a poesia e as artes visuais, neste campo da arte contemporânea. Todo campo de linguagem que permita uma espécie de expressão artística estou investigando, mas a poesia sempre é o ponto de partida”, disse, em visita ao portal Correio de Carajás.
Sobre o filme que será lançado, com duração de pouco mais de 13 minutos, o artista explica que a obra tem como eixo principal a ideia de se trabalhar com a resistência. “Essa metáfora do pássaro é uma espécie de metáfora de resistência, daquilo que ainda existe de possível no ser humano. É uma discussão ampla. O filme foi construído a partir de seis fragmentos, seis cenas, e em cada um se tem uma abordagem de questões diversas, meio-ambiente, a relação com o outro, questões ligadas à contemporaneidade, como a gente se relaciona com esses meios e com a própria sociedade”, observa.
Durante a roda de conversa serão discutidos os diferentes conceitos que aparecem no audiovisual e no cinema, se é cinema ou vídeoarte ou se isso é cinema expandido. Como também a poesia entra nesta história toda, que é uma característica da visão contemporânea nas artes. Acredito que para a maioria dos criadores, das pessoas que lidam com arte, essas fronteiras não existem. Não interessa saber se é desenho, pintura, escrita ou cinema, são campos que podem muito bem funcionar interagindo e geralmente interagem. É uma característica que a gente vem vivendo”.
Ao todo, Marcílio Costa dirige três animações com Andrei Miralha e mais seis produções em videoarte, além de coproduções com outros artistas. Além disso, possui dois livros de poesia publicados – Celina (2010) e Depois da Sede (2012) – e um que deverá ser lançado até novembro próximo. (Luciana Marschall)
O marabaense Marcílio Costa, há 18 anos vivendo em Belém, volta à cidade natal para lançar a terceira animação da qual participa da produção: o curta “Pedaços de Pássaros”, assinado por ele e o colega Andrei Miralha. Norteado desde cedo pela poesia, Marcílio é formado em artes visuais e tem forte atuação na escrita e em produções áudio visuais.
O novo filme é resultado de um edital de 2012 do Ministério da Cultura e foi orçado em R$ 100 mil, sendo produzido em três anos e lançado nacionalmente em São Paulo, durante o Festival Anima Mundi, em 2016, e em Belém em junho passado. “Estamos aproveitando para lançar aqui também, junto do pessoal da ARMA (Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará), a convite do Airton Sousa”.
O evento acontece na sede da associação, a partir das 19 horas de amanhã, quinta-feira (6), junto de uma roda de conversa. Na ocasião, são exibidos, ainda, a animação “Muragens” e mais três vídeoartes: Crescemos, A Hora dos Assassinos e A Maioridade da Memória, do artista.
“Meu trabalho se desenvolve em torno desses diálogos, relações e interseções entre várias linguagens, principalmente a poesia e as artes visuais, neste campo da arte contemporânea. Todo campo de linguagem que permita uma espécie de expressão artística estou investigando, mas a poesia sempre é o ponto de partida”, disse, em visita ao portal Correio de Carajás.
Sobre o filme que será lançado, com duração de pouco mais de 13 minutos, o artista explica que a obra tem como eixo principal a ideia de se trabalhar com a resistência. “Essa metáfora do pássaro é uma espécie de metáfora de resistência, daquilo que ainda existe de possível no ser humano. É uma discussão ampla. O filme foi construído a partir de seis fragmentos, seis cenas, e em cada um se tem uma abordagem de questões diversas, meio-ambiente, a relação com o outro, questões ligadas à contemporaneidade, como a gente se relaciona com esses meios e com a própria sociedade”, observa.
Durante a roda de conversa serão discutidos os diferentes conceitos que aparecem no audiovisual e no cinema, se é cinema ou vídeoarte ou se isso é cinema expandido. Como também a poesia entra nesta história toda, que é uma característica da visão contemporânea nas artes. Acredito que para a maioria dos criadores, das pessoas que lidam com arte, essas fronteiras não existem. Não interessa saber se é desenho, pintura, escrita ou cinema, são campos que podem muito bem funcionar interagindo e geralmente interagem. É uma característica que a gente vem vivendo”.
Ao todo, Marcílio Costa dirige três animações com Andrei Miralha e mais seis produções em videoarte, além de coproduções com outros artistas. Além disso, possui dois livros de poesia publicados – Celina (2010) e Depois da Sede (2012) – e um que deverá ser lançado até novembro próximo. (Luciana Marschall)