Correio de Carajás

Marabá terá ato pedindo “justiça por Flávia Alves”

Flávia foi assassinada covardemente e teve o corpo jogado em cova rasa

Diante da iminente soltura de Deidyelle Oliveira Alves, investigada por ocultar o cadáver da tatuadora Flávia Alves Bezerra, amigos e familiares da vítima organizam um grande ato neste sábado (25). A manifestação está prevista para as 18h30 em frente à loja da Havan, na Cidade Nova, em Marabá. No cartaz que circula pelas redes sociais, os organizadores da mobilização questionam: “Ocultar um corpo é normal? Ajudar a enterrar um corpo é normal?”.

O protesto acontece exatamente no dia em que se completa um mês da prisão temporária de Deidyelle, a partir de quando ela deve ganhar o direito de responder ao crime em liberdade.

A soltura da investigada se deve ao fato de que o crime de ocultação de cadáver tem uma pena leve: de 1 a 3 anos de prisão, conforme previsto no Artigo 211 do Código Penal Brasileiro (CPB). Nesses casos, a prisão investigativa (ou temporária) não pode ser convertida em preventiva; e ela passa a responder em liberdade.

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Por outro lado, o esposo de Deidyelle, William Araújo Sousa, permanece preso em uma das celas do complexo penitenciário de Marabá. Will é acusado de assassinar a tatuadora por estrangulamento dentro do carro dele.

(Chagas Filho)