O bebê alimentado ao peito resiste muito melhor às infecções. O alimento artificial (leite industrial ou in natura) não fornece, como o leite humano, anticorpos, isto é, partículas para defesa contra infecções.
O afastamento precoce de mãe e filho pode gerar futuros problemas psicológicos. A dificuldade na digestão do leite pode predispor o bebê a vômitos, diarreia e anemia, além de sua assimilação e digestão podem ser mais difíceis. Na alimentação do bebê, a alimentação artificial tem algumas desvantagens.
Sempre existe o risco de contaminação do leite animal, desde a sua ordenha até a sua comercialização. Pode ocorrer o preparo inadequado das mamadeiras, assim como sua contaminação, devido à manipulação das formulas de preparo por babás inexperientes, avós emotivas ou mães distraídas.
Leia mais:O leite de vaca pode causar alergia alimentar muitas vezes graves, com ocorrência de asma, dermatites, diarreias, sinusites, otites e etc. O leite de vaca somente deve ser dado após um ano de idade. Também, o leite artificial para o bebê pode pesar no orçamento da família.
Quando se fala de amamentação não podemos esquecer de falar das mamas. A partir do quinto mês de gravidez, cada mama deve ser submetida a massagens suaves diárias, por 10 minutos, com alguma substancia oleosa, visando ativar sua circulação e promover maior resistência dos mamilos – bicos dos peitos.
Assim também poderão ser corrigidos os bicos invertidos ou retraídos, que, que se não forem tratados a tempo, poderão dificultar a amamentação do recém-nascido. Os mamilos devem ser sutilmente tracionados para se tornarem mais salientes. Obtendo-se melhor resultado se simultaneamente for comprimida área circunvizinha.
Os primeiros dias são decisivos para a produção do leite e a descuidado leite, que deverão continuar até os seis meses. A mãe de primeira viagem precisará do auxílio de alguém experiente. E deve ter um sutiã firme e bem ajustado, pois as mamas habitualmente nos dois primeiros dias e às vezes até o quarto dia. O sutiã deve ser utilizado nos primeiros três meses de amamentação.
Algumas mães, quando o parto de escolha é a cesárea, sem a entrada no trabalho de parto, têm a maior dificuldade de iniciar a produção e descida de leite. Porém, quando o recém-nascido inicia a sucção, logo se tem a produção do colostro. É importante que a mãe, ao escolher isso tipo de parto, saiba que esta dificuldade inicial pode ocorrer, mas que não será impeditiva da amamentação.
Aquelas mulheres que tem as mamas flácidas, é indispensável um sutiã adequado durante a gestação e depois do parto, mesmo que a mãe não pretenda amamentar. Isto porque as mamas ficam muito mais volumosas e contribuem para irem afrouxando os ligamentos que as sustentam, o que pode contribuir para um futuro de mamas caídas.
Caso seja possível, devem-se expor as mamas por alguns minutos ao ar livre e ao sol. Isso tornará a pele mais resistente, sendo também importante na prevenção de problemas com os mamilos invertidos ou retraídos, pele dolorida, rachaduras superficiais de mamilos, entre outros.
Outro conselho importante, as mulheres com tendência a apresentar varizes de membros inferiores estão propensas a tê-las durante a gravidez. O uso de mais calças adequadas, que exercem compressão proporcional, e reduzem a dilatação das vias, facilitando assim a circulação do sangue em velocidade normal, é um recurso aconselhável. O que também diminui a chance do edema de membros inferiores, inchaço nos pés, tão comuns na gestação.
Aquelas mulheres que se submeteram a cirurgia plástica para aumentar as mamas não interfere na amamentação, nem a colocação de silicone. Porém diminuí-los apresenta riscos de que sejam lesados ductos lácteos, e o transplante dos mamilos pode impedir a amamentação.
É importante lembrar que as novas cirurgias de diminuição das mamas tendem a preservar o maior número de ductos lácteos, responsáveis pela saída do leite, possibilitando à mãe que passou por este procedimento a tentativa de amamentação.
* O autor é especialista em cirurgia geral e saúde digestiva.