Correio de Carajás

Malcom Salsicha, de Marabá, vence prêmio nacional de “Pet do Ano”

Parceria do iti malia Malcom Salchicha com Senhor Ramos rende evidência nacional e milhares de seguidores

Malcom Salsicha acaba de vencer o prêmio iBest 2021. Eleito na categoria “Pet do Ano” no pelo júri da academia e pelo voto popular. O anúncio acaba de ser divulgado pela organização do evento. Ele disputou a fase final com influencers que possuem grande número de seguidores e popularidade como: Gudan Husky e a dupla Mada e Bica e abocanhou o prêmio.

Com apenas quatro anos de idade e nove quilos, esse salsichinha caramelo, natural de Marabá e metido a investigador particular conquistou uma legião de seguidores de todo o Brasil nas suas redes sociais. São 1,1 milhões de seguidores no TikTok; 301 mil no Instagram; 100 mil no canal do YouTube e 138 mil no Kwai.

Para Gustavo Ramos da Silva (mais conhecido nas redes sociais como o Senhor Ramos), criador de conteúdo e tutor do Malcom, vencer o prêmio iBest tem um significado muito especial.

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“Eu me sinto libertado das minhas inseguranças em relação ao meu trabalho, pois ainda custo a perceber que já vivo disso. Mesmo morando longe dos grandes centros urbanos, não cresci numa família de artistas e meus círculos não me favoreciam a acreditar nesse tipo de carreira. Agora vem esse prêmio e nos coloca numa prateleira com outros ícones nacionais”, disse.

Vale ressaltar que o Senhor Ramos e o Malcom são os únicos representantes do Norte no prêmio iBest e eles tem muito orgulho de serem de Marabá. Outro fato importante é que a campanha deles foi classificada pelo iBest como uma das mais criativas. O Senhor Ramos e Malcom fizeram raps exclusivos para as etapas de votação durante a campanha.

Malcom, acompanhado do delegado Vinícius Cardoso, Géssica e Ariadne

A História do Malcom

Malcom entrou na vida do Senhor Ramos através de uma prima. Seu primeiro salsicha, o Sheik, faleceu em 2016 e vendo a falta que o animal estava fazendo a Gustavo, resolveu presenteá-lo com outro cãozinho. O nome é uma referência a Malcolm-X. “Eu vinha lendo a autobiografia dele dias antes de ganhar o cachorrinho. Olhei pra ele e senti que super combinava. Fora que não era comum ver esse nome em pessoas, tampouco em cães. Aí foi selado (gíria usada no Pará)”, conta.

Antes Gustavo vivia com a mãe e mais um gato, o Jorge. A brincadeira começou no seu perfil pessoal do Instagram, onde Malcom e Jorge eram parte dos seus stories. “No início, eu tentava narrar os vídeos de perseguição deles como se fosse um programa de TV, Discovery etc. A interação que eles tinham me lembrava muito Tom & Jerry. Então cada vez mais eu queria encontrar um jeito de fazer aquilo ser tão atraente de assistir quanto à animação, assim ia experimentando narrativas”.

“Quando percebi que as pessoas passaram a me seguir só pra ver o Malcom e o Jorge, criei um perfil só pra eles. Soltei o bordão “Malditos Gatos Gângsters” num vídeo e vi que gostaram muito a ponto de marcar a gente em vários stories mostrando gatos em cima de muros ou em outras ocasiões”.

Senhor Ramos com seu pet badalado nas redes sociais. A dupla ganha dinheiro e seguidores

A rotina em casa é normal. Trabalho e diversão se misturam no dia a dia. Malcom dorme e brinca com os gatos o dia todo e Gustavo fica com o telefone em mãos pronto para “flagrar” alguma cena interessante deles. Depois que filma, separa os vídeos para editar e em seguida dublar. É isso mesmo! O Senhor Ramos faz a voz do Malcom e dos gatos. Sua voz é bastante elogiada, mas nunca teve oportunidade de trabalhar profissionalmente com locução ou dublagem. O criador de conteúdo também grava stories e interage muito com os seguidores do Malcom. “Estou sempre buscando ensinar alguns truques novos pra ele, além do “senta e fica e dá a pata”. Também temos viajado muito. Só este ano já visitamos o Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo.

Os malditos “Gatos Gângsters”, que contracenam com o Malcon entraram na vida do cãozinho de uma maneira inusitada. A família morava em uma casa na qual os gatos da vizinhança adoravam visitar o quintal. “Um dia chegamos em casa e nos deparamos com a cozinha toda revirada, vasilhas e comidas caídas no chão. A janela estava aberta e logo deduzi que fosse ação dos gatos, e aí eu falei indignado “malditos gatos gângsters”, e aquela frase soou legal. Comecei a rir e me divertir com o que disse, repetia várias vezes até ver um primo rir também. Desde então passei a chamar meus gatos carinhosamente de gatos gângsters. (Divulgação)