Correio de Carajás

Mãe é presa suspeita da morte de bebê de oito meses

A Polícia Civil de Tailândia, na região nordeste do Estado do Pará, investiga a morte de um bebê de 8 meses de idade, ocorrido no último sábado (31). A mãe da criança, Eliane Mendes de Souza, de 21 anos, está presa e à disposição da Justiça local.

Capitão da Polícia Militar, Helder Baran, subcomandante da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar, atendeu a ocorrência após a criança dar entrada no Hospital Geral de Tailândia. “É uma situação incomum que nos deparamos, onde o estado de saúde da criança era considerado gravíssimo”, observa o oficial.

Ao receber atendimento médico na emergência do Hospital Geral de Tailândia, a equipe médica constatou que João Victor, de 8 meses de idade, havia nascido prematuro, no entanto, apresentava fratura num membro inferior, lesões no crânio e nas costas. E o mais grave é a suspeita de violência sexual. Nesse caso, a profissional de saúde encontrou hematomas característicos de abuso sexual.

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João Victor chegou à unidade de saúde em estado grave e faleceu ao ser atendimento no HGT. O caso foi imediatamente comunicado às polícias Civil e Militar, que acionaram o IML de Tucuruí para remover o cadáver. “Perícia mais detalhada da situação da criança será fornecida pelo Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves”, informou o capitão Helder Baran.

A mãe da criança, Eliane Mendes, foi presa em flagrante e conduzida à Delegacia de Polícia Civil de Tailândia. Na versão da mulher, João Victor teria caído de uma rede, ocasionando as lesões. Esse álibi foi desmentido pela própria avó da criança.

Eliane Mendes negou ser a autora da morte do filho, mas está presa
 

Para a Polícia Civil, que abriu inquérito para investigar a morte da criança, Eliane que é mãe de uma menina de 6 anos de idade, e morava com as duas crianças numa quitinete, teve comportamento agressivo com o filho de 8 meses de idade, o que teria ocasionado a morte da criança. A PC aguarda resultado de laudos cadavéricos para concluir o inquérito. A mulher está à disposição do Poder Judiciário. (Antônio Barroso/freelancer)