Parauapebas aponta a diminuição na letalidade por covid-19. Segundo dados oficiais, houve 153 óbitos em decorrência da doença e 21.329 pessoas que já foram infectadas, conforme divulgado no boletim de domingo (9). O município ocupa o ranking da segunda cidade do Pará com o maior número de casos registrados, mas, apesar da estatística de infectados ser alta, o número de óbitos tem se mantido abaixo do número de testados positivo diariamente.
Julho fechou o mês somando 18.787 infectados e 149 óbitos desde o início dos casos no município. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que destacam que mais de 86 mil pessoas foram testadas nas redes pública e privada em Parauapebas.
Foram 8.191 novos casos da covid-19 somente no mês de junho. Já maio ocupa o segundo lugar, com 2.374 confirmações. Na terceira colocação fica abril, que contabiliza 132 casos. Março teve o primeiro e único registro da doença. No total, 10.698 pessoas foram infectadas até 30 de junho.
Leia mais:Sobre o número de óbitos, quem lidera o ranking é o mês de maio, quando 63 pessoas morreram em decorrência do novo coronavírus, seguido pelo mês de junho, com 57 mortes, e abril, com oito. No total, foram 128 óbitos até 30 de junho.
Ainda de acordo com a Semsa, os homens são os mais infectados pela Covid-19 na cidade, em torno de 58%, na faixa etária de 20 a 39 anos. Para o médico infectologista, Tiago Soares, o novo normal é gradativo, e não se pode menosprezar as medidas de prevenção. “Como a higienização das mãos, uso das máscaras, manter o distanciamento social, evitar aglomerações”.
Para a diretora da Vigilância em Saúde de Parauapebas, Michelle Ferreira, os números são resultados de uma série de ações iniciadas ainda em março para o combate ao novo coronavírus. Dentre elas, destaque para a ampla capacidade de testagem da população, criada pela Prefeitura em parceria com a mineradora Vale, que permite hoje que a cidade faça a chamada testagem em massa de forma preventiva, a qual vem antecipando os protocolos de enfrentamento à doença”. (Theíza Cristhine com informações da Ascom PMP)