Correio de Carajás

Juiz nega pedido de prisão de suspeitos pela morte de prefeito de Tucuruí

O juiz da vara de Tucuruí negou o pedido do Ministério Público de prisão preventiva contra oito pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de Jones William da Silva Galvão, que era prefeito da cidade e foi morto em 2017. De acordo com a decisão, que foi publicada na terça-feira (23), não há elementos que justifiquem a prisão dos suspeitos. O juiz estipulou apenas algumas medidas cautelares contra eles.

Todos precisam comparecer mensalmente à comarca de Tucuruí, foram proibidos de viajar para fora do Pará e não podem sair de casa nos dias de folga, nem após às 22h.

Jones foi morto na estrada que liga a cidade ao aeroporto enquanto vistoriava uma operação tapa-buraco, quando dois homens em uma moto o abordaram e atiraram várias vezes.

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Denunciados

Entre os denunciados estão Artur de Jesus Brito, que era vice-prefeito e assumiu o cargo após a morte do titular da vaga; Lucas Michel Silva Brito, irmão de Artur e vereador da cidade; a mãe deles, Josenilde Silva Brito, que também estaria envolvida no crime; além do ex-chefe de gabinete, Wilson Wischansky e o empresário, Marlons Frank Possebon, que teriam planejado o crime.

A denúncia ainda pedia a prisão preventiva de outras três pessoas envolvidas na execução do prefeito. Flávio Rodrigues Porto, seria o agenciador que contratou os assassinos. Deivid da Conceição Veloso, eram quem pilotava a moto onde estava o executor do crime e Paulo Ricardo Rodrigues Vieira, que acompanhava o prefeito e teria indicado o alvo aos criminosos.

Por telefone, Artur de Jesus Brito afirmou que ele e seus familiares são inocentes. Disse ainda que o inquérito que pede sua prisão não possui fundamentação e, por isso, foi negado, mas lamentou o fato de ter sido submetido às restrições definidas pelo juiz. (Fonte:G1)