Tão logo assumiu a Secretaria Regional de Governo, o secretário João Chamon Neto, tomou ciência da situação precária em que se encontra o CPC Renato Chaves e também da Ação Civil Pública movida pelo MP. Diante disso, Chamon tomou logo as primeiras providências, encaminhando ofício para o chefe da Casa Civil da Governadoria do Estado do Pará, Parsifal Pontes.
Segundo o advogado Odilon Vieira, coordenador de Segurança Pública na Secretaria Regional, os pedidos feitos à Casa Civil têm o objetivo de melhorar o atendimento das pessoas que precisam dos serviços do IML e do Instituto de Criminalística.
Entre as solicitações feitas à Casa Civil com finalidade de adequar o funcionamento do órgão às demandas da região, Chamon pede que seja cedido ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves em Marabá, o prédio onde funcionava a Defensoria Pública do Estado do Pará, localizado na Folha 30. O prédio que está desativado.
Leia mais:Chamon solicitou também a contratação urgente de quatro médicos legistas e um auxiliar técnico de enfermagem. Pediu também a elaboração de calendário de visitação de equipes móveis, designando peritos criminais de outras regionais em apoio à Regional de Marabá, para atender às demandas reprimidas, como exames toxicológicos e de balísticas.
João Chamon requereu também a compra de material e utensílios domésticos para montagem de alojamentos para viabilizar a acomodação de equipes móveis de peritos criminais, bem como, para os próprios plantonistas do Centro Reato Chaves, que estão alugando imóvel, às próprias custas, e utilizando como alojamento, diante da precariedade das instalações do CPC Renato Chaves.
No ofício, o secretário regional de Governo teve o cuidado de detalhar que os utensílios necessários, neste primeiro momento, são seis beliches, seis colchões de solteiro, uma geladeira, um forno micro-ondas, três centrais de ar condicionado, um fogão, além de um conjunto de sofá e mesa. (Chagas Filho)