Correio de Carajás

Jacundá: Zé Martins é empossado prefeito

Zé Martins é empossado prefeito

A sexta-feira, 13, foi marcada com nova alternância de cargo de prefeito do município de Jacundá. José Martins de Melo Filho, o Zé Martins, reassumiu a Prefeitura de Jacundá, através de cerimônia simples realizada no Plenário Dr. Ulisses Guimarães. Nove dos 13 vereadores participaram do ato, que foi acompanhado por correligionários e familiares do “novo” gestor. Ismael Barbosa retorna ao cargo de vice-prefeito.

O juiz da Comarca de Jacundá, Jun Kubuta, havia determinado a recondução de Zé Martins ao cargo de prefeito no início da tarde desta sexta-feira, quando o presidente do Legislativo, vereador Clayton Guimarães assinou a notificação. Em seguida notificou o prefeito que estava afastado do cargo desde o dia 19 de abril deste ano.

A cerimônia de posse aconteceu às 17h. Clayton destacou que a partir daquele o legislativo estava para somar. “O nosso prefeito é o gestor que estiver sentado na cadeira do Executivo”, disse ele. Os demais não se pronunciaram.

Leia mais:

Zé Martins agradeceu a Deus pela reconquista e disse da satisfação em estar novamente à frente da Prefeitura de Jacundá. “Minha satisfação em falar a todos que acompanham esse caso, que não é fácil essa luta. Todos sabem o quanto tenho sido massacrado, mas não esmoreço diante das adversidades. Nós vamos arregaçar as mangas para melhorar nossa Jacundá”.

Para ele, o mais grave no governo é a questão financeira. Zé Martins disse que está assustado com a folha de pagamento. Como exemplo foi citado a folha salarial de agosto, “que chegou a mais de R$ 5 milhões. E as receitas desde julho estão caindo. Numa cidade onde a principal fonte de trabalho é a Prefeitura, imaginem a situação. Isso vai pesar no meu obro e no ombro dos vereadores, pois teremos que demitir. São mais de 2,2 mil funcionários entre concursados e contratados na folha”.

Para encontrar uma solução, ele disse que na segunda-feira, 16, estará em reunião com o governador Helder Barbalho para pedir socorro. (Antônio Barroso/Freelancer)