Centenas de moradores saíram às ruas da cidade de Jacundá nesta segunda-feira (19) com panelas e apitos para protestar contra o atual cenário político-administrativo do município. “Não sou Zé nem Ismael” era o lema da manifestação que contou com apoio de sindicatos, associações, igrejas, empresários e populares. Concentrados em frente aos prédios dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, os organizadores cobravam uma solução urgente que ponha fim ao entra e sai de prefeito na cidade.
O movimento denominado “Frente popular por amor à Jacundá” começou a ganhar visibilidade na semana passada quando servidores da secretaria de Saúde decidiram entrar em greve devido ao atraso nos salários e contra a nomeação de uma nova secretária, o quarto nome a comandar a pasta em apenas 90 dias. “Esse entra e sai de prefeito e troca de secretários afeta qualquer planejamento e execução de atividades. Isso está acontecendo em toda a Prefeitura, seja na saúde, educação e infraestrutura”, alerta o enfermeiro Ailton Lima, um dos organizadores da manifestação.
“Esse nosso movimento é apolítico e apartidário, e ao final vamos elaborar um documento para ser encaminhado ao Ministério Público do Estado, mostrando o quanto estamos sendo penalizados com esse problema”, cita Gessynael Reis.
Leia mais:De acordo com os manifestantes, a população vem sofrendo as consequências pela briga de poder. “Isso reflete na vida de todos os moradores”, acredita o líder rural Ivis Borges. “Estamos cansados de tudo isso”, diz o padre Gilvan, que fez questão de participar da manifestação com uma panela na mão e um apito na boca.
Convocado pelas redes sociais, o movimento ficou concentrado em frente aos prédios da Câmara de Vereadores, Prefeitura e Comarca de Jacundá. Era por volta de 17h quando os organizadores começaram a discursar. Às 18h o grupo saiu da Praça dos Três Poderes em caminhada pelas avenidas JK e Cristo Rei.
Crise
A crise política no município de Jacundá teve início no dia 27 de junho do ano passado quando a Câmara de Vereadores abriu uma Comissão Processante para apurar supostas irregularidades na administração do prefeito José Martins de Melo Filho, o Zé Martins, que governava ao lado do vice-prefeito Ismael Barbosa, a quem coube as secretarias de Finanças, Educação, obras e Indústria e Comércio.
Desde então, o entra e sai já contabilizou cinco alternâncias no poder. A penúltima ocorreu no dia 27 de dezembro de 2017 quando Zé Martins reassumiu a Prefeitura. Com pouco mais de um mês na cadeira de prefeito, Martins cedeu lugar ao vice Ismael que assumiu o cargo no dia 2 de fevereiro, em cumprimento à ordem judicial. Na cadeira de prefeito, Ismael já fez diversas alterações no quadro de servidores nomeados, o que tem causado mais instabilidade tanto política quanto administrativa no município, gerando o atual clima de instabilidade na população. (Antonio Barroso, freelancer)
Centenas de moradores saíram às ruas da cidade de Jacundá nesta segunda-feira (19) com panelas e apitos para protestar contra o atual cenário político-administrativo do município. “Não sou Zé nem Ismael” era o lema da manifestação que contou com apoio de sindicatos, associações, igrejas, empresários e populares. Concentrados em frente aos prédios dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, os organizadores cobravam uma solução urgente que ponha fim ao entra e sai de prefeito na cidade.
O movimento denominado “Frente popular por amor à Jacundá” começou a ganhar visibilidade na semana passada quando servidores da secretaria de Saúde decidiram entrar em greve devido ao atraso nos salários e contra a nomeação de uma nova secretária, o quarto nome a comandar a pasta em apenas 90 dias. “Esse entra e sai de prefeito e troca de secretários afeta qualquer planejamento e execução de atividades. Isso está acontecendo em toda a Prefeitura, seja na saúde, educação e infraestrutura”, alerta o enfermeiro Ailton Lima, um dos organizadores da manifestação.
“Esse nosso movimento é apolítico e apartidário, e ao final vamos elaborar um documento para ser encaminhado ao Ministério Público do Estado, mostrando o quanto estamos sendo penalizados com esse problema”, cita Gessynael Reis.
De acordo com os manifestantes, a população vem sofrendo as consequências pela briga de poder. “Isso reflete na vida de todos os moradores”, acredita o líder rural Ivis Borges. “Estamos cansados de tudo isso”, diz o padre Gilvan, que fez questão de participar da manifestação com uma panela na mão e um apito na boca.
Convocado pelas redes sociais, o movimento ficou concentrado em frente aos prédios da Câmara de Vereadores, Prefeitura e Comarca de Jacundá. Era por volta de 17h quando os organizadores começaram a discursar. Às 18h o grupo saiu da Praça dos Três Poderes em caminhada pelas avenidas JK e Cristo Rei.
Crise
A crise política no município de Jacundá teve início no dia 27 de junho do ano passado quando a Câmara de Vereadores abriu uma Comissão Processante para apurar supostas irregularidades na administração do prefeito José Martins de Melo Filho, o Zé Martins, que governava ao lado do vice-prefeito Ismael Barbosa, a quem coube as secretarias de Finanças, Educação, obras e Indústria e Comércio.
Desde então, o entra e sai já contabilizou cinco alternâncias no poder. A penúltima ocorreu no dia 27 de dezembro de 2017 quando Zé Martins reassumiu a Prefeitura. Com pouco mais de um mês na cadeira de prefeito, Martins cedeu lugar ao vice Ismael que assumiu o cargo no dia 2 de fevereiro, em cumprimento à ordem judicial. Na cadeira de prefeito, Ismael já fez diversas alterações no quadro de servidores nomeados, o que tem causado mais instabilidade tanto política quanto administrativa no município, gerando o atual clima de instabilidade na população. (Antonio Barroso, freelancer)