Correio de Carajás

Irmãos homicidas são condenados a 32 anos de prisão

Irmãos homicidas são condenados a 32 anos de prisão

Depois de mais de 14 horas de julgamento, os irmãos Natanael Rosa de Barros e Moisés Rosa de Barros e César Duarte Santiago foram considerados culpados pelos jurados pelo assassinato brutal de Chris Christofernson Andrade de Oliveira e Nerielson Borges de Carvalho, crime ocorrido em 2015 no município de Ourilândia do Norte, no sudeste Pará. Os três foram julgados no Fórum de Ourilândia do Norte.

O julgamento começou pela manhã e entrou pela noite. Os réus foram sentenciados a pena de 32 anos e 6 meses de prisão, a serem cumpridos inicialmente fechados. O advogado de defesa dos irmãos Rosa, Wilson Hidda, disse que vai recorrer da decisão.

“Vou recorrer, pois, entendemos que eles não foram os autores do crime aqui julgado. No nosso entendimento não existiam provas suficientes que ligassem os irmãos ao crime e, apenas uma ligação telefônica apresentada como prova, não é suficiente para uma condenação”, argumentou o advogado.

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Para a promotoria que autuou na acusação, as investigações foram bem fundamentadas e as provas apresentadas resultaram na condenação dos réus. O crime aconteceu no dia 6 de agostos de 2015, na localidade da Placa da Bateia, em Ourilândia do Norte.

Segundo a polícia, em depoimento, ao ser preso, César Duarte Santiago confessou que junto com os irmãos Natanael Rosa de Barros e Moisés Rosa de Barros participou do assassinato. Ele detalhou que as vítimas foram baleadas e carbonizadas dentro de um automóvel em que estavam.

De acordo com as investigações, Chris Christoferson e seu amigo Nerielson foram mortos após cobrarem uma dívida de R$ 25 mil de José Vieira, que seria o mentor do crime. José Vieira é o mesmo acusado da chacina ocorrida na Fazenda Alana, também Ourilândia do Norte, que vitimou quatro pessoas no dia 8 de outubro de 2015.

Por esse crime, José Vieira de Mattos foi julgado e condenado no Fórum Criminal de Marabá a 60 anos de prisão. O julgamento aconteceu em setembro do ano passado. (Tina Santos)