Correio de Carajás

IPC de Marabá registra inflação na taxa de 0,24 em janeiro

O grupo Alimentação e Bebidas , com 0,08%, puxou a inflação de janeiro em Marabá, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pelo Laboratório de Inflação e Custo de Vida de Marabá (Lainc), ligado a Faculdade de Ciências Econômicas da Unifesspa e Fundação Amazônia de Amparo Estudos e Pesquisas (Fapespa),divulgado nesta quinta-feira (22).

O grupo Transporte, que alcançou o mesmo índice de Alimentos e Bebidas, também pesou no orçamento do marabaense, seguido de Artigos de Residência (0,04%), Serviços e Cuidados Pessoais (0,06%), Vestuário (0,03%) e Educação (0,01%). O único grupo que se manteve inalterado em janeiro foi o da Comunicação.

Segundo o Lainc, o grupo Alimentação e Bebidas teve uma variação positiva influenciada pelo preço dos pescados, do pão Francês e dos alimentos consumidos fora do domícílio que, em média, tiveram variação de 12% em realação a dezembro de 2017.

Leia mais:

O sub-grupo Alimentação no Domicílio, que corresponde ao maior total de itens do grupo, com 108 itens, continua apresentando variação negativa desde o último trimestre de 2017.

Já o grupo Transporte sofreu variação positiva graças às despesas particulares com automóveis, no caso manutenção e revisão. Os preços de veículos novos na cidade tiveram aumento em relação a dezembro de 2017 devido a renovação de frota (ano fabricação/ano modelo), em média de 11%. Os combustíveis, porém, tiveram redução no mesmo período, em média, de 7%.

Ainda de acordo com a análise do laboratório, praticamente todos os grupos de despesas tiveram variação positiva, com exceção do grupo Serviço e Cuidados Pessoais (-0,07%), influenciado principalmente pelos produtos de higiene pessoal que na média geral tiveram deflação em relação a dezembro.

#ANUNCIO

“O mês de janeiro caracteriza-se pelo reajuste de alugueis e taxas como energia elétrica, no caso de Marabá. O grupo Habitação, que corresponde a essas despesas, teve uma variação menor que dezembro de 2017. Contudo, o que ocasionou esta queda de 7 pontes percentuais foi a tarifa de energia elétrica que voltou a bandeira verde, com redução de 7% no preço da tarifa em relação a dezembro passado, que em tal grupo tem maior impacto do que os alugueis, que tiveram aumento de 15% em relação ao mesmo mês, ocasionando essa queda”, analisa o professor José Estênio, coordenador do Lainc.

O grupo Vestuário sofreu variação positiva de 0,03% em janeiro de 2018, porém registrou queda acentuada de 17 pontos percentuais em relação a dezembro de 2017 (0,20%). Os itens que mantiveram esse patamar para o mês de janeiro de 2018 foram roupas e calçados masculinos, que indicaram aumento médio de 10% em relação a dezembro de 2017.

O grupo Despesas Pessoais sofreu variação positiva de 0,06% subindo  5 pontos percentuais em relação a dezembro do ano passado (0,01%), influenciado pelo aumento do preço dos serviços pessoais (manicure e depilação) que tiveram  aumento de 16%, em média.

Fechando a avaliação do Lainc, o grupo Educação teve variação positiva de 0,01%, caindo 2 pontos percentuais em relação a dezembro de 2017 (0,03%). De acordo com o professor José Estênio, esse avanço se deu devido ao aumento das mensalidades escolares de ensino médio e itens de papelaria, como cadernos, que apresentaram reajuste médio de 8%, em relação a dezembro de 2017. (da redação)

Sobre o IPC Marabá

O Índice de Preço ao Consumidor Marabá é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo criado pela faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) em parceria com a Fundação Amazônica de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

A coleta das informações é feita por alunos de economia da universidade, cedidos ao Laboratório de Inflação e Custo de Vida de Marabá (Lainc), que duas vezes por dia percorrem os comércios de todos os segmentos, avaliados em todos os núcleos da cidade, em busca de informações sobre o comportamento de consumo de famílias marabaenses, com rendimento entre 1 e 5 salários mínimos. (Adilson Poltronieri, com informações do lainc)

 

O grupo Alimentação e Bebidas , com 0,08%, puxou a inflação de janeiro em Marabá, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pelo Laboratório de Inflação e Custo de Vida de Marabá (Lainc), ligado a Faculdade de Ciências Econômicas da Unifesspa e Fundação Amazônia de Amparo Estudos e Pesquisas (Fapespa),divulgado nesta quinta-feira (22).

O grupo Transporte, que alcançou o mesmo índice de Alimentos e Bebidas, também pesou no orçamento do marabaense, seguido de Artigos de Residência (0,04%), Serviços e Cuidados Pessoais (0,06%), Vestuário (0,03%) e Educação (0,01%). O único grupo que se manteve inalterado em janeiro foi o da Comunicação.

Segundo o Lainc, o grupo Alimentação e Bebidas teve uma variação positiva influenciada pelo preço dos pescados, do pão Francês e dos alimentos consumidos fora do domícílio que, em média, tiveram variação de 12% em realação a dezembro de 2017.

O sub-grupo Alimentação no Domicílio, que corresponde ao maior total de itens do grupo, com 108 itens, continua apresentando variação negativa desde o último trimestre de 2017.

Já o grupo Transporte sofreu variação positiva graças às despesas particulares com automóveis, no caso manutenção e revisão. Os preços de veículos novos na cidade tiveram aumento em relação a dezembro de 2017 devido a renovação de frota (ano fabricação/ano modelo), em média de 11%. Os combustíveis, porém, tiveram redução no mesmo período, em média, de 7%.

Ainda de acordo com a análise do laboratório, praticamente todos os grupos de despesas tiveram variação positiva, com exceção do grupo Serviço e Cuidados Pessoais (-0,07%), influenciado principalmente pelos produtos de higiene pessoal que na média geral tiveram deflação em relação a dezembro.

#ANUNCIO

“O mês de janeiro caracteriza-se pelo reajuste de alugueis e taxas como energia elétrica, no caso de Marabá. O grupo Habitação, que corresponde a essas despesas, teve uma variação menor que dezembro de 2017. Contudo, o que ocasionou esta queda de 7 pontes percentuais foi a tarifa de energia elétrica que voltou a bandeira verde, com redução de 7% no preço da tarifa em relação a dezembro passado, que em tal grupo tem maior impacto do que os alugueis, que tiveram aumento de 15% em relação ao mesmo mês, ocasionando essa queda”, analisa o professor José Estênio, coordenador do Lainc.

O grupo Vestuário sofreu variação positiva de 0,03% em janeiro de 2018, porém registrou queda acentuada de 17 pontos percentuais em relação a dezembro de 2017 (0,20%). Os itens que mantiveram esse patamar para o mês de janeiro de 2018 foram roupas e calçados masculinos, que indicaram aumento médio de 10% em relação a dezembro de 2017.

O grupo Despesas Pessoais sofreu variação positiva de 0,06% subindo  5 pontos percentuais em relação a dezembro do ano passado (0,01%), influenciado pelo aumento do preço dos serviços pessoais (manicure e depilação) que tiveram  aumento de 16%, em média.

Fechando a avaliação do Lainc, o grupo Educação teve variação positiva de 0,01%, caindo 2 pontos percentuais em relação a dezembro de 2017 (0,03%). De acordo com o professor José Estênio, esse avanço se deu devido ao aumento das mensalidades escolares de ensino médio e itens de papelaria, como cadernos, que apresentaram reajuste médio de 8%, em relação a dezembro de 2017. (da redação)

Sobre o IPC Marabá

O Índice de Preço ao Consumidor Marabá é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo criado pela faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) em parceria com a Fundação Amazônica de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

A coleta das informações é feita por alunos de economia da universidade, cedidos ao Laboratório de Inflação e Custo de Vida de Marabá (Lainc), que duas vezes por dia percorrem os comércios de todos os segmentos, avaliados em todos os núcleos da cidade, em busca de informações sobre o comportamento de consumo de famílias marabaenses, com rendimento entre 1 e 5 salários mínimos. (Adilson Poltronieri, com informações do lainc)