Correio de Carajás

Integrante do Comando Vermelho morre em troca de tiros com policiais

Francisco Nascimento, o Borracha, era considerado altamente perigoso pela PM

Francisco Antônio Alax Silva Nascimento, o Borracha, de 35 anos, morreu na tarde de segunda-feira (27) durante confronto com policiais militares na cidade de Barcarena, no nordeste paraense.

Era por volta das 13h30 quando uma guarnição da Polícia Militar recebeu uma ligação telefônica informando que ele estava transitando pelas da cidade munido de arma de fogo e comercializando drogas.

Diante das informações, os policiais foram até o local informado, na Rua das Chácaras, no Bairro Vila dos Cubanos, para averiguar a situação.

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Ao avistar a viatura, Francisco fugiu e chegou a invadir uma residência para na tentativa de se refugiar e escapar dos militares.

A partir daí, iniciou-se uma perseguição e o suspeito, que estava de posse de uma pistola G3 XL, ao ver estava encurralado, passou a efetuar disparos na direção da viatura.

Os policiais revidaram e durante a troca de tiros “Borracha” foi atingido, caindo no interior do imóvel.

A Polícia Militar acionou uma equipe do Corpo de Bombeiros para socorrer Francisco, mas a ambulância do órgão estava atendendo outra ocorrência. Os policiais então o colocaram na viatura e o conduziram até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima. O homem chegou a receber os primeiros socorros, mas não resistiu aos ferimentos.

Com “Borracha” os policiais encontraram, além da pistola usada, um carregador com sete munições intactas e duas deflagradas, uma quantidade de entorpecentes, apetrechos utilizados na embalagem das drogas e uma moto que estava sendo utilizada pelo suspeito.

De acordo com a PM, Francisco Antônio era integrante da facção criminosa Comando Vermelho e ocupava o cargo de conselheiro, sendo apontado como autor de vários crimes de homicídio. Ele era considerado uma pessoa de alta periculosidade.

O corpo de “Borracha” foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Abaetetuba, onde foi submetido ao exame de necropsia. (Luiz Carlos Silva – freelancer)