Correio de Carajás

Iniciada a reconstrução de 164 km da Rodovia PA-150, entre Marabá e Goianésia

A Secretaria de Estado de Transportes (Setran) divulgou há pouco ter iniciado na última segunda-feira, dia 14, os serviços de reconstrução e conservação da Rodovia PA-150, no sudeste do Pará, com a operação tapa-buracos, obras de fresagem (corte de camadas do pavimento asfáltico) e retirada de trilha de rodas (camaleões). A via é o principal acesso de caminhões pesados ao Porto de Vila do Conde, em Barcarena.

Nesta primeira etapa, informa a Setran, os trabalhos se concentram no trecho entre Morada Nova, em Marabá, e o município de Nova Ipixuna, onde será substituído o pavimento asfáltico.

Segundo o titular da Secretaria de Transportes, Pádua Andrade, os trabalhos desta contratação serão estendidos por 164 km, dos 332 km que compõem a PA-150, um dos mais importantes corredores de escoamento da produção paraense. “É uma obra de mais de R$ 75 milhões. Um investimento que trará grandes benefícios para toda a região sudeste do Pará. Haverá grandes melhorias nas condições do tráfego pesado, evitando desgaste prematuro do pavimento, como ocorreu ao longo dos anos, desde que a rodovia foi construída”, informou o secretário.

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Serão executados serviços de limpeza das pistas e acostamentos, restauração, reconstrução, conservação e manutenção do pavimento, além de tratamento do sistema de drenagem. A rodovia receberá ainda nova sinalização, com aplicação de tachas refletivas nos 164 km contratados, abrangendo o trecho entre o município de Goianésia do Pará e o distrito de Morada Nova, melhorando a visibilidade da pista.

A previsão de conclusão das obras é abril de 2020. A PA-150 é uma das rodovias mais extensas da malha estadual, somando 332 quilômetros e dividida em dois trechos. O primeiro, sob a jurisdição do 4º Núcleo da Setran, tem 166,65 quilômetros de extensão e vai de Moju a Goianésia do Pará. O outro, de 164,04 km, fica sob a jurisdição do 5º Núcleo, que vai de Goianésia a Morada Nova. A via é um dos principais corredores de saída da produção mineral e agropastoril, ao interligar o nordeste e a Região Metropolitana de Belém, via Alça Viária, ao sudeste e sul do Pará. (Com informações de Agência Pará)