Correio de Carajás

Igreja Católica inicia a Quaresma lançando a Campanha da Fraternidade

Nesta quarta-feira (17) a Igreja Católica abriu oficialmente o período quaresmal. Em Marabá, a missa foi realizada na Catedral de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Marabá Pioneira, onde o bispo diocesano, Dom Vital Corbellini, celebrou o início da quaresma e fez o lançamento da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021.

“A quarta-feira de cinzas é um momento de vida nova.  Esperamos que todo mundo se coloque nessa dinâmica de renovação. O ato de colocar as cinzas sobre as cabeças é muito importante porque precisamos saber que devemos servir ao Senhor. Segui-lo, amá-lo e anunciá-lo aos outros”, observou o líder religioso.

Para a Igreja Católica, a Quaresma é um período de reflexão, de reconciliação, de paz e de amor. De acordo com o bispo, é importante que os católicos vivam esse período quaresmal. “É um tempo especial, recomendamos que as pessoas participem mais da comunidade, da igreja e assumam esse espírito de servir ao Senhor”, enfatiza Dom Vital.

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Celebração foi realizada na Catedral de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Marabá Pioneira

Durante a missa foi feito o lançamento oficial da Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”. 

Esta é a quinta edição ecumênica da campanha, que congrega diversas denominações cristãs com o objetivo de valorizar as riquezas em comum entre as igrejas.

“Queremos que todas as igrejas assumam esse espírito, esse compromisso de fraternidade. Essa campanha é voltada para o diálogo, a superar as polarizações, a violência e as radicalizações. Isso não nos serve mais, nem a nível social nem a nível religioso. Cristo é a nossa paz”, destaca.

A campanha traz ainda questionamentos sobre o contexto atual da pandemia da covid-19 e da violência contra mulheres, negros, indígenas e pessoas LGBTIQ+. “Queremos estar unidos àqueles que se sentem perseguidos e violentados, que sofrem com preconceitos diariamente. Falta diálogo. Tendo diálogo não teríamos tantos feminicídios e homicídios”, finaliza Dom Vital.

O texto afirma, ainda, que existe negacionismo e desprezo pela vida. O bispo destaca que é importante ser responsável e seguir as recomendações dos médicos, como usar máscara, álcool em gel e manter o distanciamento social. (Ana Mangas)