A Polícia Civil de Parauapebas abriu inquérito para apurar um caso que, se confirmado, é digno de roteiro para filme de terror. O vilão desta história é José Batista de Almeida, de 41 anos, preso na noite de ontem, terça-feira (15), acusado de duplo homicídio e ocultação de cadáver na Vila de Palmares II, na zona rural da cidade.
José foi detido e apresentado na 20º Seccional Urbana de Polícia Civil pelos familiares de Gerson Brito dos Santos, de 48 anos, que está desaparecido desde 18 de janeiro deste ano. Desconfiados que algo havia acontecido com Gerson, os familiares chegaram a registrar um Boletim de Ocorrência no mês passado relatando o desaparecimento e as suspeitas que recaíam sobre José Batista.
De acordo com eles, Gerson morava em uma área de invasão, chamada Cedro, em Palmares II, foi quem levou o acusado para a comunidade para trabalhar em lavoura. Antes, José Batista trabalhava em Parauapebas como flanelinha. Passado um tempo que estava na localidade, o acusado apareceu na casa de Gerson com uma motosserra e a ofereceu em troca de três linhas de roça.
Leia mais:A família não sabe se o negócio chegou a ser fechado, mas logo em seguida Gerson simplesmente desapareceu sem deixar rastros. José Batista então se apossou das terras dele. Desconfiada, a família de Gerson questionou o acusado sobre o paradeiro do desaparecido. Ele, no entanto, com tranquilidade contou que comprou as terras por R$ 5 mil e que Gerson havia se mudado para o município de Tucumã.
Contudo, a família nunca acreditou nessa versão e, ontem, decidiu com a ajuda de vizinhos realizar uma operação pente fino na propriedade, vasculhando cada centímetro do terreno. No final da tarde, eles localizaram uma cova rasa e nela encontraram o crânio queimado de uma pessoa.
Tendo certeza que se tratava dos restos mortais de Gerson, eles agarraram José Batista e o levaram para a delegacia, juntamente com o crânio, o apresentando ao delegado Fabrycio Andrade. Na manhã de hoje, quarta-feira (16), o delegado realizou diligências na área, levando o suspeito para que este apontasse o suposto local onde teria cometido o crime. A Polícia Civil desconfiava que ele tivesse assassinado também outro agricultor, conhecido como Mineiro, também desaparecido e os familiares deste passaram a desconfiar do envolvimento de José.
Segundo a família de Mineiro, ele está desaparecido há cinco meses e José Batista também se apoderou dos cinco alqueires de terras dele, inclusive estava morando na casa da propriedade. Apresentando frieza, José Batista nega os crimes e diz que comprou tanto as terras de Gerson, como de Mineiro. O corpo do segundo desaparecido não foi localizado.
O delegado Fabrycio Andrade já solicitou a prisão preventiva dele à Justiça. O crânio foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser submetido ao exame de DNA e identificar se pertence a Gerson ou Mineiro. (Tina Santos)
A Polícia Civil de Parauapebas abriu inquérito para apurar um caso que, se confirmado, é digno de roteiro para filme de terror. O vilão desta história é José Batista de Almeida, de 41 anos, preso na noite de ontem, terça-feira (15), acusado de duplo homicídio e ocultação de cadáver na Vila de Palmares II, na zona rural da cidade.
José foi detido e apresentado na 20º Seccional Urbana de Polícia Civil pelos familiares de Gerson Brito dos Santos, de 48 anos, que está desaparecido desde 18 de janeiro deste ano. Desconfiados que algo havia acontecido com Gerson, os familiares chegaram a registrar um Boletim de Ocorrência no mês passado relatando o desaparecimento e as suspeitas que recaíam sobre José Batista.
De acordo com eles, Gerson morava em uma área de invasão, chamada Cedro, em Palmares II, foi quem levou o acusado para a comunidade para trabalhar em lavoura. Antes, José Batista trabalhava em Parauapebas como flanelinha. Passado um tempo que estava na localidade, o acusado apareceu na casa de Gerson com uma motosserra e a ofereceu em troca de três linhas de roça.
A família não sabe se o negócio chegou a ser fechado, mas logo em seguida Gerson simplesmente desapareceu sem deixar rastros. José Batista então se apossou das terras dele. Desconfiada, a família de Gerson questionou o acusado sobre o paradeiro do desaparecido. Ele, no entanto, com tranquilidade contou que comprou as terras por R$ 5 mil e que Gerson havia se mudado para o município de Tucumã.
Contudo, a família nunca acreditou nessa versão e, ontem, decidiu com a ajuda de vizinhos realizar uma operação pente fino na propriedade, vasculhando cada centímetro do terreno. No final da tarde, eles localizaram uma cova rasa e nela encontraram o crânio queimado de uma pessoa.
Tendo certeza que se tratava dos restos mortais de Gerson, eles agarraram José Batista e o levaram para a delegacia, juntamente com o crânio, o apresentando ao delegado Fabrycio Andrade. Na manhã de hoje, quarta-feira (16), o delegado realizou diligências na área, levando o suspeito para que este apontasse o suposto local onde teria cometido o crime. A Polícia Civil desconfiava que ele tivesse assassinado também outro agricultor, conhecido como Mineiro, também desaparecido e os familiares deste passaram a desconfiar do envolvimento de José.
Segundo a família de Mineiro, ele está desaparecido há cinco meses e José Batista também se apoderou dos cinco alqueires de terras dele, inclusive estava morando na casa da propriedade. Apresentando frieza, José Batista nega os crimes e diz que comprou tanto as terras de Gerson, como de Mineiro. O corpo do segundo desaparecido não foi localizado.
O delegado Fabrycio Andrade já solicitou a prisão preventiva dele à Justiça. O crânio foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser submetido ao exame de DNA e identificar se pertence a Gerson ou Mineiro. (Tina Santos)