Correio de Carajás

Hoje: Marabá tem atos de solidariedade à Unifesspa

Hoje: Marabá tem atos de solidariedade à Unifesspa

Na manhã de hoje (12), estudantes e servidores da Unifesspa, junto com representantes de outros segmentos da sociedade local iniciaram um grande dia de mobilização em defesa da universidade, que está com as atividades ameaçadas de paralisação a partir do mês que vem, devido ao bloqueio e corte de recursos por parte do governo federal.

A primeira ação aconteceu na Unidade III da Unifesspa, que fica na Cidade Jardim. A programação aconteceu no Saguão do Instituto de Estudos em Saúde e Biológicas (IESB), instalado Prédio Central da Unidade, que está em construção.

Coral da Universidade fez uma apresentação brilhante que emocionou a todos

O ato público tem a apresentação da situação orçamentária da Unifesspa e de intervenções artísticas-culturais, inclusive com uma brilhante apresentação do coral da UNifesspa.

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O professor Diego Macedo disse que é importante a participação de toda a comunidade neste momento, porque a UNifesspa foi criada para atender aos jovens desta comunidade, que agora poderão ter o sonho de ingressar no ensino superior destruído.

Professor Diego diz que a sociedade precisa abraçar a universidade

À tarde, a partir das 15h a programação será realizada no Tapiri da Unidade 2 (Folha 17, Nova Marabá); e à noite, às 19h, a concentração será no Tapiri da Unidade 1 (Folha 31, em frente à feira da Folha 28).

EM NÚMEROS

As medidas impostas pelo MEC resultaram no contingenciamento de 30,5% do orçamento de custeio da Unifesspa e de 53,38% do orçamento de capital/investimento da instituição. No total, foram bloqueados R$ 13.894.462,00.

Das 263 ações previstas no plano de gestão orçamentária da universidade, foram mantidas apenas 68, consideradas elementares para o funcionamento da instituição federal de ensino, como vigilância, limpeza e energia elétrica.

Com essa medida, a Unifesspa pôde manter-se funcionando até setembro. No entanto, o crédito ainda existente, de R$ 1.030.083,20, torna inviável a manutenção mesmo das despesas elementares da instituição a partir de outubro. (Chagas Filho)