Correio de Carajás

Greve força suspensão de aulas e redução do abastecimento de água em Parauapebas

Por conta da falta de combustíveis nos postos de Parauapebas, devido à greve dos caminhoneiros, que completa oito dias hoje, segunda-feira, 28, diversos serviços públicos estão prejudicados. Esta manhã, o governo suspendeu as aulas na rede municipal de ensino a partir do segundo turno, que começaria às 11 horas.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) também reduziu o abastecimento, para tentar não deixar a cidade completamente sem água. Segundo o Saaep, desde o início da greve a atividade do órgão tem sido afetada com a falta de combustível para a execução de serviços de manutenção e locomoção dos caminhões pipa e o atraso na entrega dos produtos químicos necessários para o tratamento de água.

E, para não afetar completamente o abastecimento, prejudicando hospitais e unidades de saúde, o fornecimento vem sendo realizado com 50% da capacidade habitual pelas Estações de Tratamento de Água. A normalização do sistema de distribuição só será possível, segundo o órgão, com o encerramento da greve, sendo necessário um período de tempo após o término das paralisações para estabilizar o sistema e o estoque de insumos.

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No caso da Educação, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que a greve provocou o desabastecimento de insumos essenciais para a manutenção das atividades escolares, como combustível, gás, itens do cardápio da merenda escolar, dentre outros. A secretaria informa ainda que fará avaliações diárias e assim que a situação estiver normalizada as aulas serão retomadas imediatamente.

Na manhã de hoje, apenas um posto da cidade ainda tinha combustível. Muita gente se aglomerou no local, para tentar conseguir comprar álcool, gasolina e diesel.  Para tentar atender à demanda, o posto limitou o abastecimento por pessoa. A previsão é que até esta tarde essa reserva acabe e, se nenhum caminhão tanque conseguir chegar à cidade, Parauapebas ficará completamente desabastecida de combustível.

Este era único posto que ainda tinha combustível em Parauapebas

(Tina Santos)