Correio de Carajás

Gás de cozinha: Redução do preço ainda não chegou ao consumidor em Marabá

O consumidor do gás de cozinha (Gás Liquefeito de Petróleo – GLP) ainda não experimentou redução do preço do produto no mercado de varejo em Marabá, nesta segunda-feira (11), segundo conferiu a reportagem do Correio de Carajás. A redução anunciada pelo governo e praticada pela Petrobrás já está em vigor desde o dia 9 e foi de R$ 0,29 por quilo. Aqui na cidade o botijão é comercializado com variação de R$ 116 a R$ 125 e ainda não há sinal junto aos comerciantes de que possa recuar nos próximos dias.

Foi na sexta-feira, que a Petrobrás informou por meio de um anúncio que reduziria o preço do botijão de gás passado para as distribuidoras. O valor médio de R$ 4,48 do GLP recuou para R$ 4,23 por kg. Isso significa que o preço de um botijão de 13 kg deveria ficar em torno de R$ 55, uma queda de R$ 3,27, ou seja, 5,58%.

Em nota, a empresa afirmou que a decisão foi tomada a partir do acompanhamento da evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para o GLP. “Coerente com a sua Política de Preços, a Petrobras reduzirá seus preços de venda às distribuidoras”, justificou ela.

Leia mais:

MARABÁ

Entretanto, as distribuidoras de gás e o consumidor marabaense ainda não sentiram na prática o declínio anunciado pela petroleira. É o que mostra duas conhecidas distribuidoras de gás residencial em Marabá e consumidora assídua.

O valor do botijão na companhia Ultragaz, localizada na Folha 16, Quadra 28, não teve reajuste desde o último acréscimo de 16,1% no começo do mês passado, quando foi definido um aumento no preço de venda às distribuidoras. Um botijão de 13 kg é vendido pela empresa por R$ 116,99, e é entregue nas residências por R$ 125.

A Parágas, na Folha 23, Quadra 01, oferece um botijão de 13 kg por R$ 125, sem mudanças de valor na compra direta ou entrega. A companhia relata que a última correção no valor do GLP aconteceu também em março, sendo um aumento de R$ 9.

A mesma estabilidade no alto valor do botijão de cozinha é constatada por Celeste Dias, 51 anos, proprietária de um estabelecimento de açaí na Folha 23. “Nós, consumidores, nunca vemos essa diminuição no preço. Desacredito nessa informação. O valor mais baixo que já paguei nos últimos tempos foi R$ 116”, lamenta ela.

O reajuste mais recente feito no valor do gás pela Petrobrás havia sido realizado em 11 de março, quando foi definido um aumento de 16,1% no preço de venda às distribuidoras. (Thays Araujo)