Correio de Carajás

Furtos em veículos com tecnologia “Chapolin” voltam a acontecer em Marabá

Mecanismo impede o travamento do veículo. Depois da prisão de dois acusados em 2019, esse tipo de furto não era visto, mas agora voltou a acontecer.

A Polícia Civil vem investigando crimes de furtos em veículos que estão sendo praticados com o uso de um mecanismo (apelidado de “Chapolin”), que embaralha a frequência da chave dos automóveis e impede que o carro seja travado, facilitando a ação dos criminosos. Não é a primeira vez que isso ocorre em Marabá: em 2019 duas pessoas chegaram a ser presas acusadas desse mesmo tipo de crime. Agora eles agiram nos arredores da estação rodoviária da Folha 32 (Nova Marabá) e no estacionamento de um grande supermercado da cidade.

Uma das ações foi filmada e as imagens divulgadas pela Polícia Civil. No vídeo de 46 segundos é possível ver um dos criminosos, ao celular, andando perto de uma caminhonete. Em determinado momento ele abre a porta do lado do passageiro (da frente) e furta algum objeto que está no interior do veículo. Logicamente esse golpe é praticado com auxílio de uma comparsa.

Quem acompanha essa situação é o delegado Vinícius Cardoso das Neves. Ele orienta os proprietários de veículos a não confiarem apenas no travamento elétrico, mas é sempre bom conferir na maçaneta mesmo. Além disso, ele orienta também às vítimas desse tipo de furto que registrem Boletins de Ocorrência e também que testemunhas possam denunciar os criminosos, ainda que seja de forma anônima.

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Caso anterior

Em maio de 2019, dois homens foram presos acusados de usar um bloqueador de sinal para entrar em qualquer veículo mesmo travado. Pelo menos dois furtos nesses moldes foram feitos pela dupla naquela ocasião.

Os dois foram presos pela Polícia Militar, após receber denúncias, relatando a existência de dois meliantes arrombando carros em estacionamento de supermercados, na Nova Marabá. Câmeras de segurança flagraram a dupla, furtando pertences do interior de outros veículos, em Marabá.

Os indivíduos estacionavam o Celta em que andavam, ao lado do veículo a ser arrombado, e efetuavam o furto. Os dois só foram identificados porque o carro que usavam não tinha a calota em um dos pneus, o que facilitou o reconhecimento do automóvel. Resta saber qual é o vacilo que os bandidos vão cometer desta vez.