A Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS, que está na sede da Polícia Federal durante toda a tarde desta quinta-feira, 4, recebeu informação, de fonte segura, que Rogério Mendonça, um dos foragidos do presídio federal em Mossoró (RN) chegou a atirar, com um fuzil, em direção ao delegado da Polícia Federal, Ezequias Martins da Silva, que chefia a Delegacia da PF em Marabá, quando foi abordado, em cima da ponte.
Em resposta, o delegado atirou três vezes para que o fugitivo se rendesse, o que aconteceu em seguida. Rogério se entregou logo em seguida junto com um comparsa no Jeep Compass.
Questionado informalmente sobre esse fato, o delegado Ezequias confirmou à Reportagem que Rogério Mendonça fez o disparo, mas que o tiro não lhe acertou. Mesmo assim, ele responderá por homicídio tentado.
O delegado explicou que Deibson Nascimento, que viajava no Corsa Sedan, foi preso pela PRF, que encontrou munições para o fuzil neste veículo. Por conta disso, Deibson responderá por esse crime. Os dois fugitivos e os quatro que davam suporte a eles, serão indiciados por organização criminosa.
Leia mais:Rogério Mendonça tem tatuado uma suástica nazista na mão esquerda. Em completa contradição, Rogério tem também uma tatuagem do álbum do grupo de rap Racionais Sobrevivendo ao Inferno. O disco, considerado um dos grandes álbuns de rap brasileiro do século, fala sobre o racismo, a desigualdade social e a vida na periferia.
Integrante do Comando Vermelho, Rogério também tem um palhaço tatuado. A imagem significa, entre criminosos, que a pessoa já matou policiais. (Thays Araujo e Ulisses Pompeu)