A Polícia Civil de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará, iniciou na manhã de hoje, segunda-feira, 24, diligências para tentar localizar e prender Joel Pereira da Rocha, o Caveira, acusado de estupro de vulnerável. Ele já teve a prisão preventiva decretada e é considerado foragido da justiça.
Segundo a polícia até o momento já foram identificadas quatro vítimas do acusado, entre crianças e adolescentes. De acordo com o delegado Jorge Carneiro, que está à frente do caso, foram realizadas diligências para prender Caveira, mas ele não foi localizado e a informação colhida junto a quem o conhece é que ele não é visto na cidade há pelos menos 10 dias.
Joel Rocha é assessor parlamentar do vereador Walter Diniz (MDB), membro da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Canaã dos Carajás, e irmão de um conselheiro tutelar. Segundo o delegado Jorge Carneiro, a princípio o foragido alegou perseguição política e afirmou que iria processar as pessoas que o acusaram, mas com o decorrer das investigações os crimes foram constatados.
Leia mais:O delegado observa que as vítimas vulneráveis de crimes sexuais são amparadas por uma rede proteção que inclui acompanhamento por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais e acompanhamento médico.
“Após termos indícios suficientes de autoria e prova da materialidade, foi instaurado inquérito policial e, nesse caso concreto, confirmada a autoria do crime. Joel Pereira da Rocha, vulgo Caveira, teve sua prisão representada no Poder Judiciário e, após manifestação favorável do Ministério Público, foi decretada a prisão preventiva”, explicou Carneiro.
Como é considerado foragido da justiça e o delegado pede a quem tiver qualquer informação que possa ajudar a localiza o paradeiro dele que ligue para o Disque Denúncia. “As pessoas que souberem informações do paradeiro do acusado podem ligar para o Disque Denúncia no telefone 181. Destaco que esse canal mantém sigilo total e anonimato da pessoa, ou, ainda podem me procurar diretamente na Delegacia de Canaã dos Carajás, que também assegurado o sigilo e anonimato”, afirma Jorge Carneiro.
O delegado diz que espera contar com o apoio das pessoas de bem e com aquelas que querem ver a justiça ser feita para chegar ao paradeiro do criminoso. Ele solicita que possíveis novas vítimas compareçam a unidade policial para prestarem depoimento. Ele alerta ainda que dar “cobertura ou prestar auxílio a foragidos”, também é crime. (Tina Santos – com informações da Polícia Civil de Canaã dos Carajás)