Foi promulgada nesta terça-feira (11), a lei municipal nº 5.453, que institui a Flor de Carajás como símbolo oficial da cidade de Parauapebas. A cerimônia de assinatura do prefeito Darci Lermen foi realizada no mirante Flor de Carajás, em meio à Floresta Nacional de Carajás.
O chefe do NGI do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio Carajás), André Macedo, destacou que a lei é importante para ajudar a promover a Flor de Carajás, tornando-a mais conhecida. Para ele, o dia de hoje foi simbólico, por mostrar que o potencial turístico da região é uma realidade.
André também citou que a aprovação da lei e a inauguração de estruturas como a dos mirantes, contribuiu para “multiplicar por cinco” o número de visitantes no local. Somente no mês de maio, foram sete mil visitantes que pagaram para fazer as visitas guiadas, gerando uma renda de R$ 200 mil, segundo ele.
Leia mais:O Projeto de Lei que declara a Flor de Carajás espécie-símbolo de Parauapebas é de autoria da vereadora Eliene Soares, sendo aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, em abril deste ano. Eliene também esteve presente na cerimônia de assinatura.
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Origem
Ipomoea Cavalcantei, nome científico da Flor de Carajás, que nasce em campos ferruginosos, só pode ser encontrada na Floresta Nacional de Carajás.
É no meio do verde da floresta que o vermelho intenso e vívido da Flor de Carajás se destaca. Dona de características marcantes, ela é vermelha e lembra o tom da bandeira do Pará. Já a textura é aveludada, remetendo à delicadeza, tornando-se símbolo de uma terra rica e cheia de belezas naturais.
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A Flor foi descoberta em 1969, pelo pesquisador Daniel Austin.
De acordo com o ICMBio, a flor de Carajás está em risco de extinção, “devido à pressão da mineração e outras atividades humanas que ameaçam a integridade de seu habitat natural”. Para o Instituto, a flor representa uma parte preciosa do patrimônio natural, servindo como uma bandeira para outras espécies raras e ameaçadas de extinção que os leva ao objetivo da conservação da biodiversidade.
A imprensa esteve presente ao evento a convite do ICMBio, assim como autoridades municipais e especialistas ambientais.
(Theíza Cristhine)