A Fifa divulgou nesta quarta-feira que foram registrados 45 casos de assédio a mulheres durante a Copa do Mundo na Rússia, sendo 30 deles com torcedoras e os outros 15 envolvendo jornalistas.
A informação foi passada durante um painel feito pela entidade para falar sobre Diversidade e Antidiscriminação no Estádio Luzhniki, em Moscou.
Segundo Piara Powar, diretor executivo da ONG “Fare Network”, que atua junto à Fifa para monitorar casos de racismo e discriminação, esse número pode ser até 10 vezes maior.
Leia mais:“Até o momento, registramos 30 casos de assédio, sendo a maioria com mulheres russas que foram abordadas por torcedores de outros países; e houve outros 15 casos de assédio a jornalistas. Este número pode ser dez vezes maior porque muitos casos não são registrados”, informou.
De acordo com a Fifa, as “Fan IDs” dos envolvidos, identificação que dá acesso para os estrangeiros aos estádios, foram confiscadas.
“Estes casos foram registrados fora dos estádios e soubemos deles pela imprensa e pela redes sociais, que nos ajudaram a monitorar melhor o que aconteceu. Mas a situação não foi diferente na última Copa do Mundo, no Brasil, há quatro anos”, explicou Federico Addiechi, presidente da Comissão para a Diversidade e Antidiscriminação da entidade. (EFE)