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Fazenda Mutamba: DECA tenta identificar autores de atentado

Trabalhadores da fazenda estavam em uma caminhonete e foram alvo de uma tocaia por parte de criminosos armados que deram mais de 50 tiros no veículo

por Redação
18/05/2020
em Polícia
Fazenda Mutamba: DECA tenta identificar autores de atentado

Caminhonete do gerente sofre uma chuva de balas, com mais de 50 balins encravados na lataria

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Esta semana foi escrito mais um capítulo na conturbada novela envolvendo o complexo de fazendas Mutamba, localizada a 30 km da sede de Marabá. Uma caminhonete na qual estavam o gerente da fazenda e funcionários que iriam fazer um aceiro no Retiro Balão foi alvo de atentado a tiros. Foram mais de 50 perfurações do veículo, mas ninguém saiu ferido. A Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) entrou em cena e já iniciou os primeiros levantamentos junto com o Centro de Perícias Científicas (CPC) “Renato Chaves”.

Com exclusividade, o delegado Ivan Pinto da Silva, titular da DECA, em Marabá, conversou com o CORREIO e confirmou que foi procurado pelo gerente da fazenda, Manoel José de Souza, acompanhado de um advogado que defende os interesses da empresa, os quais relataram que a Fazenda Mutamba vem sendo alvo de traques de invasores desde o ano de 2008 e nesses 12 anos já foi alvo de sete reintegrações de posse.

Delegado Ivan Silva investiga o novo atentado ocorrido na Mutamba

Delegado Ivan e sua equipe fizeram o levantamento de local de crime, junto com peritos do CPC “Renato Chaves”. A caminhonete foi periciada. Inclusive, foi realizada a medição provável entre onde estavam os atiradores e a caminhonete.

Ainda segundo o delegado Ivan, um exame de balística a ser feito pelo Instituto de Criminalística do CPC deve descobrir qual o calibre das armas usadas, a distância dos tiros e também possivelmente quantos atiradores havia. Após esses laudos, a DECA fará diligências para tentar identificar os atiradores, segundo informou Ivan Silva.

O delegado disse acreditar que, possivelmente, as armas usadas tenham sido espingardas do tipo “por fora”, mas ele ressalta que somente o exame de balística pode dizer com precisão.

Último ataque à fazenda, em 2017, deixou rastro de destruição e prejuízo

O ataque

Segundo relato do gerente, ele e os outros trabalhadores foram surpreendidos por tiros que partiram dentro da reserva florestal. Homens encapuzados saíram de dentro da mata e passaram a atirar.

A propriedade é composta pelas fazendas Mutamba, Balão, Ciganas e pelo Castanhal João Lobo, contendo uma área de 12.229,5 hectares, é titulada há 50 anos. A fazenda tem um “atestado de alto nível de produtividade” emitido pelo Incra e desenvolve o trabalho de cria e engorda de mais de 10 mil cabeças de gado em seu plantel.

Há três anos, a Fazenda Mutamba foi invadida e houve destruição de casas, galpões, cercas, tratores e veículos. Naquela época, o prejuízo informado pelos proprietários foi de R$ 8 milhões.

Em setembro de 2017, a Vara Agrária de Marabá expediu Mandado de Reintegração de Posse contra a Associação Rural Terra Prometida, a Associação Rural dos Agricultores do Acampamento Balão III e IV e outras, que mantinham, em acampamentos na Fazenda Balão, 70 famílias. Na ocasião, os invasores agiram da mesma forma que hoje: encapuzados e atirando para todos os lados, implantando o terror. (Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)

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Tags: BrasilMarabáPará
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