Correio de Carajás

Famílias deixam de pagar 65% a menos na conta de luz por falta de cadastro

O executivo de comunicação e marketing, João de Deus Lobato pede que o usuário se cadastre para receber o benefício

No Pará mais de 380 famílias estão deixando de receber desconto de até 65% na conta de luz, concedido através do Programa Tarifa Social, por não estarem cadastradas junto à distribuidora.

Nos municípios de Parauapebas, Marabá e Redenção são 14 mil famílias sem esse desconto. O estudo é feito com base no número de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), cujo perfil social atende aos critérios para ter o benefício, de famílias categorizadas como baixa renda.

Belém e Ananindeua são os municípios onde há o maior número de potenciais beneficiários, em torno de 48 mil no total. Em Santarém e Abaetetuba, há mais de 32 mil famílias aptas ao benefício. Castanhal, Paragominas e Capanema, no nordeste do Pará, tem cerca de 8 mil.

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Para se cadastrar, o cidadão pode utilizar os canais que a empresa disponibiliza para o serviço: por meio do atendimento via WhatsApp, no número (91) 3217-8200; por meio do site, o www.equatorialenergia.com.br ou por meio da central telefônica, no 0800 091 0196 ou também pode procurar uma das agências de atendimento presencial. Importante destacar que não é necessário ser o titular da conta de energia para ter direito ao benefício.

O gerente de Relacionamento com o cliente da Equatorial Pará, Gilliard Vaz, explica algumas regras e benefícios do desconto. “O usuário deve receber a Tarifa Social em apenas uma conta contrato e o endereço de cadastro do beneficiário deve estar localizado em um dos 144 municípios do Pará. Esse número de potenciais beneficiários é muito expressivo e maior do que no início do ano passado, quando tínhamos cerca de 300 mil, então é importante essas famílias se cadastrarem”, afirma Gilliard.

No vídeo, o executivo de comunicação e marketing, João de Deus Lobato. explica como obter o benefício:

O CadÚnico é um conjunto de informações sobre as famílias brasileiras em situação de baixa renda. Essas informações são utilizadas pelo Governo Federal, pelos Estados e pelos municípios para implementação de políticas públicas. Após o cadastramento, a família adquire o Número de Inscrição Social (NIS), de caráter único, pessoal e intransferível, e por meio dele pode participar de diversos programas sociais.

Os beneficiários que são inscritos no CadÚnico, mas estão com dados desatualizados, precisam atualizá-los junto aos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) a cada dois anos, para não perder o benefício. O usuário pode verificar se o cadastro ainda está ativo pela Central de relacionamento da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania: 0800 707 2003 ou consultar pelo aplicativo Meu CadÚnico, disponível para Android e IOS.

Famílias com renda mensal de até três salários-mínimos, também podem ser beneficiadas, desde que tenham entre os membros da família pessoa em tratamento de saúde domiciliar que requeira uso contínuo de equipamentos hospitalares, os quais consumam energia elétrica. Para este caso, é necessário apresentar laudo médico certificando a situação de saúde e a previsão do período de uso do aparelho. Laudo homologado por médico do Sistema Único de Saúde (SUS).  (Ascom-Equatorial)