Neste domingo (22) completa um ano da morte de Valdicleison Lopes de Oliveira, de 31 anos, vítima de um acidente no Rio Tocantins, em que a rabeta que ele estava foi atingida por uma moto náutica. Até hoje ninguém foi preso. Justamente por isso, a família dele vai promover uma manifestação na frente do prédio do Fórum de Justiça de Marabá, na próxima segunda-feira (23).
De acordo com os familiares, a ideia do protesto é não deixar que o caso caia no esquecimento da opinião pública e que o Poder Judiciário seja mais célere em apontar quem foi o culpado pelo acidente e que este pague na forma da lei, para que o crime não fique impune.
O acidente aconteceu em uma noite de sábado, quando Valdicleison e familiares, que estavam acampados na praia do Tucunaré, atravessavam o rio em uma rabeta e foram colhidos pela moto aquática. No dia seguinte (domingo, 23), a moto foi localizada em uma náutica da cidade e submetida a perícia.
Leia mais:O inquérito policial foi instaurado e a Polícia Civil tomou vários depoimentos, inclusive de funcionários da náutica e também dos proprietários do veículo fluvial. Exatamente um mês depois da tragédia, o inquérito foi encaminhado para o Poder Judiciário e o que se sabe até hoje é que o jet ski era pilotado por Lorena Andrade Ribeiro Leão.
Desde então os familiares de Valdicleison vem acompanhando o caso e até constituíram uma advogada para atuar como assistente de acusação, junto com o Ministério Público.
Na época em que a família da vítima prestou depoimento, seu irmão Valmir Lopes Oliveira disse esperar que a justiça seja feita. “Que o responsável pague pelo que fez… Nossa família está estraçalhada e nossas vidas estão paradas, praticamente vivendo pela misericórdia de Deus”, acrescentou.
(Chagas Filho)