— O mundo está globalizado, e isso é muito bom, só que junto com isso, no bojo dessa globalização, vem a impunidade de pessoas irresponsáveis, de pessoas que falam e não se apresentam, são covardes. Você pode pegar esse aparelho (aponta para o celular) e fazer o que quiser da vida dos outros, julgar e condenar. É o preço? Não sei, mas é assim que está acontecendo. E você fala com um amigo seu do Japão, mas não fala com quem está do seu lado aqui. Tá todo mundo assim (imita alguém com a cara enfiada no celular). Estou errado? Me irrita muito. Meus filhos já nem ficam assim na minha frente.
Com 70 anos recém-completados, o paulistano Fábio Corrêa Ayrosa Galvão começou sua carreira ainda adolescente e, aos 13, já atuava com Cacilda Becker na TV Bandeirantes. Depois, se lançou cantando em inglês com os pseudônimos Uncle Jack e Mark Davis. Mas em 1976 lançou o primeiro disco com o nome artístico definitivo: “Fábio Jr”, de 1976, que inclui várias letras de Paulo Coelho. O estouro viria em 1978, ao cantar “Pai” na série “Ciranda Cirandinha”, da Globo.
(Fonte:O Globo)