Correio de Carajás

“Eva Chaves”: Festival de dança une gerações

Que Marabá abriga companhias de dança de qualidade reconhecida e premiadas nacionalmente, já não é novidade. Mas agora, também, é possível perceber toda uma nova geração de dançarinos aflorando, principalmente pelo bom nível dos trabalhos apresentados por escolinhas com balés infantis e juvenis. Isso ficou muito claro durante a realização do VII Festival de Danças “Eva Chaves”, capitaneado pela Companhia de Dança Yaguara. O evento teve lugar este ano no teatro do Carajás Centro de Convenções “Leonildo Rocha”.

Foi um dia inteiro de apresentações, das 9 às 20 horas, com uma atração entrando no palco em seguida à outra, o que ajudou a prender a atenção do público. Na plateia, aliás, as famílias dos jovens artistas se comportavam como torcidas organizadas, aplaudindo e reagindo bastante às performances dos dançarinos em solo, duplas e grupos. A organização estava cobrando uma bilheteria de R$ 10, ao que o visitante recebia uma pulseira que lhe dava direito a entrar e sair do evento livremente. Som e luzes de qualidade também ajudaram.

#ANUNCIO

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Destaque este ano para a interação entre as gerações. Uma companhia de dança formada por dançarinos idosos roubou a cena. Era a AtivaIdade, de Rondon do Pará. A coreógrafa, Nani Porto explica que o grupo existe desde 2002, como projeto do Cras do Município, para trabalhar com aposentados que sofriam de depressão e isolamento. Desde então tem crescido. Foi a terceira vez que o grupo participou do festival de dança, desta vez trazendo 13 integrantes. Entre eles estava o casal Raimundo e Luísa, que dançaram em dupla ao som de “Deixa a vida me levar”, arrancando longo aplauso do público. O mais idoso do grupo tem 80 anos.

Este ano, além das companhias de Marabá, grupos oriundos das cidades de Palestina, Bom Jesus do Tocantins, Parauapebas, Tucuruí, Rondon do Pará, Paragominas e Tailândia estiveram na disputa. Foram 160 apresentações, ao todo, com 700 bailarinos inscritos, de 45 companhias. O público foi de mais de mil pessoas.

As principais premiações ficaram com: Studio de Dança Flávio Fernandes, de Marabá, como Melhor Grupo Adulto e Melhor Figurino; Cia. de Dança Arte Balé, de Palestina, como Melhor Grupo Baby, Infantil e Juvenil; Grupo Ativaidade, de Rondon, como Grupo Revelação; Igor Barros, de Tucuruí e Daviny Kauany Amorim, de Parauapebas ficaram com os prêmios de melhor bailarino e bailarina. Foram R$ 2.500 em prêmios, mais troféus e medalhas.

TEATRO INCOMPLETO

A lamentar, o fato do teatro de mil lugares do Carajás Centro de Convenções ainda não contar com a estrutura completa prometida pelo Governo do Estado quando da inauguração do espaço. Iluminação, som e cenografia (cortinas, coxias, entre outros), inexistem no espaço, embora, nas palavras da Paratur, quando da inauguração em dezembro de 2017, fossem o investimento mais caro do local.

Até agora, questionado, o governo não sabe especificar onde está esse equipamento, se realmente existe ou quando será instalado. Todos os eventos já realizados ali, desde então, tiveram de locar equipamentos com empresas especializadas em som e luz. No caso do Yaguara, além disso teve de investir na própria cenografia para adaptar o local. “Esse teatro é muito importante. Para o tamanho que tomou o nosso evento, já não dá para ser em outro lugar. Tivemos um custo com isso aqui, que assumimos para ter um evento de qualidade e é claro que seria melhor se o local já contasse com esses itens”, respondeu Cláudio Roberto Sousa, da Companhia de Dança Yaguara. (Patrick Roberto)

Saiba mais – Logo após o fim do Festival Eva Chaves, no dia 28 de abril, e após as premiações, o espaço foi preparado para uma apresentação especial da própria Companhia de Dança Yaguara, com o seu espetáculo Burlesque. O público também prestigiou e vibrou com o primoroso show. 

Evento marca aniversário de companhia

O Festival “Eva Chaves” marca anualmente o aniversário da Cia. de Dança Yaguara. O evento foi criado pelo coreógrafo Cláudio Roberto Sousa, que explicou que o Festival surgiu em 2012 para comemorar os 15 anos da companhia. “No início era só uma mostra, com a participação da própria companhia de dança e de alguns convidados”, disse.

Naquele mesmo ano, faltando apenas sete dias para o festival, Eva Chaves, uma tia de Cláudio, faleceu. “Ela era apaixonada pela cultura, em especial a dança, e nos acompanhou nos primeiros 15 anos de existência da Yaguara. Foi então que decidimos batizar a mostra como Festival de Danças Eva Chaves”, contou.

MODALIDADES

As modalidades apresentadas no festival transitam entre: dança popular (folclóricas, regionais, nacionais e internacionais, danças de salão, dança do ventre, danças étnicas e flamenco); estilo livre adulto (stiletto, axé, jazz unificado, swingueira e dança gospel); danças urbanas (hip hop, breaking, freestyle, locking e street dance); ballet (clássico livre, moderno, contemporâneo e neoclássico); e estilo livre baby, infantil e juvenil (todas as modalidades). As categorias dividem-se em: Baby (de 04 a 08 anos); Infantil (de 09 a 11 anos); Juvenil (de 12 a 15 anos); e Adulto a partir de 16 anos. (Da Redação)

 

Que Marabá abriga companhias de dança de qualidade reconhecida e premiadas nacionalmente, já não é novidade. Mas agora, também, é possível perceber toda uma nova geração de dançarinos aflorando, principalmente pelo bom nível dos trabalhos apresentados por escolinhas com balés infantis e juvenis. Isso ficou muito claro durante a realização do VII Festival de Danças “Eva Chaves”, capitaneado pela Companhia de Dança Yaguara. O evento teve lugar este ano no teatro do Carajás Centro de Convenções “Leonildo Rocha”.

Foi um dia inteiro de apresentações, das 9 às 20 horas, com uma atração entrando no palco em seguida à outra, o que ajudou a prender a atenção do público. Na plateia, aliás, as famílias dos jovens artistas se comportavam como torcidas organizadas, aplaudindo e reagindo bastante às performances dos dançarinos em solo, duplas e grupos. A organização estava cobrando uma bilheteria de R$ 10, ao que o visitante recebia uma pulseira que lhe dava direito a entrar e sair do evento livremente. Som e luzes de qualidade também ajudaram.

#ANUNCIO

Destaque este ano para a interação entre as gerações. Uma companhia de dança formada por dançarinos idosos roubou a cena. Era a AtivaIdade, de Rondon do Pará. A coreógrafa, Nani Porto explica que o grupo existe desde 2002, como projeto do Cras do Município, para trabalhar com aposentados que sofriam de depressão e isolamento. Desde então tem crescido. Foi a terceira vez que o grupo participou do festival de dança, desta vez trazendo 13 integrantes. Entre eles estava o casal Raimundo e Luísa, que dançaram em dupla ao som de “Deixa a vida me levar”, arrancando longo aplauso do público. O mais idoso do grupo tem 80 anos.

Este ano, além das companhias de Marabá, grupos oriundos das cidades de Palestina, Bom Jesus do Tocantins, Parauapebas, Tucuruí, Rondon do Pará, Paragominas e Tailândia estiveram na disputa. Foram 160 apresentações, ao todo, com 700 bailarinos inscritos, de 45 companhias. O público foi de mais de mil pessoas.

As principais premiações ficaram com: Studio de Dança Flávio Fernandes, de Marabá, como Melhor Grupo Adulto e Melhor Figurino; Cia. de Dança Arte Balé, de Palestina, como Melhor Grupo Baby, Infantil e Juvenil; Grupo Ativaidade, de Rondon, como Grupo Revelação; Igor Barros, de Tucuruí e Daviny Kauany Amorim, de Parauapebas ficaram com os prêmios de melhor bailarino e bailarina. Foram R$ 2.500 em prêmios, mais troféus e medalhas.

TEATRO INCOMPLETO

A lamentar, o fato do teatro de mil lugares do Carajás Centro de Convenções ainda não contar com a estrutura completa prometida pelo Governo do Estado quando da inauguração do espaço. Iluminação, som e cenografia (cortinas, coxias, entre outros), inexistem no espaço, embora, nas palavras da Paratur, quando da inauguração em dezembro de 2017, fossem o investimento mais caro do local.

Até agora, questionado, o governo não sabe especificar onde está esse equipamento, se realmente existe ou quando será instalado. Todos os eventos já realizados ali, desde então, tiveram de locar equipamentos com empresas especializadas em som e luz. No caso do Yaguara, além disso teve de investir na própria cenografia para adaptar o local. “Esse teatro é muito importante. Para o tamanho que tomou o nosso evento, já não dá para ser em outro lugar. Tivemos um custo com isso aqui, que assumimos para ter um evento de qualidade e é claro que seria melhor se o local já contasse com esses itens”, respondeu Cláudio Roberto Sousa, da Companhia de Dança Yaguara. (Patrick Roberto)

Saiba mais – Logo após o fim do Festival Eva Chaves, no dia 28 de abril, e após as premiações, o espaço foi preparado para uma apresentação especial da própria Companhia de Dança Yaguara, com o seu espetáculo Burlesque. O público também prestigiou e vibrou com o primoroso show. 

Evento marca aniversário de companhia

O Festival “Eva Chaves” marca anualmente o aniversário da Cia. de Dança Yaguara. O evento foi criado pelo coreógrafo Cláudio Roberto Sousa, que explicou que o Festival surgiu em 2012 para comemorar os 15 anos da companhia. “No início era só uma mostra, com a participação da própria companhia de dança e de alguns convidados”, disse.

Naquele mesmo ano, faltando apenas sete dias para o festival, Eva Chaves, uma tia de Cláudio, faleceu. “Ela era apaixonada pela cultura, em especial a dança, e nos acompanhou nos primeiros 15 anos de existência da Yaguara. Foi então que decidimos batizar a mostra como Festival de Danças Eva Chaves”, contou.

MODALIDADES

As modalidades apresentadas no festival transitam entre: dança popular (folclóricas, regionais, nacionais e internacionais, danças de salão, dança do ventre, danças étnicas e flamenco); estilo livre adulto (stiletto, axé, jazz unificado, swingueira e dança gospel); danças urbanas (hip hop, breaking, freestyle, locking e street dance); ballet (clássico livre, moderno, contemporâneo e neoclássico); e estilo livre baby, infantil e juvenil (todas as modalidades). As categorias dividem-se em: Baby (de 04 a 08 anos); Infantil (de 09 a 11 anos); Juvenil (de 12 a 15 anos); e Adulto a partir de 16 anos. (Da Redação)