Correio de Carajás

EUA: Robô do Uber Eats invade cena de crime

Confusão de operador humano leva robô de entregas autônomo a entrar em quarteirão restrito pela Polícia após suspeita de tiroteio em escola; civil levantou fita de isolamento

Cinegrafista que cobria o tiroteio levantou fita policial para robô de entregas avançar; policiais que viram a cena não intervieram(foto: Reprodução/Twitter)

Um incidente inusitado aconteceu nessa quinta-feira, 15, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Um robô do Uber Eats invadiu uma cena de crime isolada pela Polícia, durante o trajeto para entregar um pedido.

Os robôs são usados pela empresa para levar comida, sem entregadores, aos clientes. Eles estão em testes em algumas cidades estadunidenses.

O incidente foi filmado e viralizou nas redes sociais. Veja o vídeo:

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Invasão de cena do crime por robô foi falha humana

Apesar de, presencialmente, o caso ter acontecido com um robô, a falha foi humana. Os policiais isolaram o perímetro de um quarteirão em volta da escola Hollywood High após a suspeita de um tiroteio no local.

Os robôs da Uber Eats contam com diversas câmeras e sensores, sendo capazes de identificar a fita amarela da Polícia que bloqueia o acesso de civis a cenas de crime. A programação deles envolve, nestes casos, interromper o percurso e recalcular sua rota, ou aguardar a ação de um funcionário humano, que superviona a distância as operações destas máquinas.

No entanto, um homem que acompanhava a operação policial ergueu a fita. Em seguida, o robô invade o quarteirão bloqueado e atravessa a rua.

Em nota, a empresa explicou que o operador da máquina viu, pelo vídeo, a fita sendo levantada. Ele entendeu que havia sido dada autorização para passar e então permitiu que o robô avançasse na área.

O homem que levantou a fita e “liberou” o acesso não era um policial, mas um cinegrafista de um canal de televisão que cobria a cena. Do outro lado da rua, um grupo de policiais viu o robô se aproximando, mas não impediu que ele seguisse seu caminho. Não há informações se o pedido foi entregue.

(Fonte: O POVO)