Os Estados Unidos vão permitir, no início de novembro, a entrada de passageiros aéreos vindos de Brasil, China, Índia, Reino Unido e a maioria dos países europeus que receberam vacinas contra a covid-19, disse a Casa Branca nesta segunda-feira (20), amenizando algumas das restrições de viagens aplicadas no início do ano passado.
A Casa Branca planeja permitir a entrada de viajantes estrangeiros de países que estavam na lista de barrados pelos EUA desde o início de 2020 ao passo que adota novas exigências em meio à pandemia, disse o coordenador da Casa Branca para a resposta ao coronavírus, Jeff Zients.
As restrições dos EUA foram inicialmente impostas a viajantes vindos da China em janeiro de 2020 pelo então presidente Donald Trump e posteriormente ampliadas para outros países nos meses seguintes, sem uma métrica clara sobre como e quando revogá-las.
Leia mais:O presidente dos EUA, Joe Biden, acrescentou novas restrições de viagens em abril deste ano sobre a Índia, impedindo que a maioria dos estrangeiros entrassem nos EUA. Biden também reverteu os planos de Trump de revogar as restrições contra países europeus em janeiro.
Atualmente os EUA impedem a entrada da maioria dos estrangeiros que nos 14 dias anteriores tenham passado pelo Reino Unido, pelos países europeus do espaço Schengen, pela Irlanda, China, Índia, África do Sul, Irã e Brasil.
Haverá algumas exceções à política sobre vacinas, disseram autoridades, incluindo para crianças que ainda não são elegíveis para vacinação. As novas regras ainda não se aplicam a viajantes que cruzam as fronteiras terrestres com o Canadá e o México.
As companhias aéreas tem feito intensa campanha junto à Casa Branca por meses pela revogação das restrições, mas não tiveram sucesso em vê-las revogadas a tempo da temporada de viagens do verão no Hemisfério Norte. A Casa Branca disse, em julho, que tinha preocupações com a altamente contagiosa variante Delta do novo coronavírus e com um número crescente de casos de covid-19 no país.
A média móvel diária de sete dias de casos relatados de covid-19 nos EUA mais que dobrou desde então. (Agência Brasil)