Correio de Carajás

Estudo: Ômicron é cepa que sobrevive por mais tempo em plástico e pele

Pesquisa feita em laboratório mostra que lavar as mãos ainda é uma ótima estratégia para matar o vírus em poucos segundos

Pesquisadores da Universidade de Medicina da Prefeitura de Kyoto, no Japão, encontraram evidências de que a variante Ômicron sobrevive por mais tempo na pele humana e em superfícies plásticas do que as versões anteriores do novo coronavírus.

Os dados do estudo foram publicados na plataforma bioRxiv, na última quarta-feira (19/1). Eles ainda precisam passar pela revisão de pares antes de serem publicados em uma revista científica.

Testes feitos em laboratório, em condições adequadas para estudo, mostraram que a Ômicron pode permanecer ativa no plástico por até 193,5 horas, ou seja, aproximadamente, oito dias.

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Os tempos médios de sobrevivência da cepa original encontrada em Wuhan e das variantes Alpha, Beta, Gamma e Delta são 56 horas, 191,3 horas, 156,6 horas, 59,3 horas e 114 horas, respectivamente.

Nas amostras de pele de cadáveres usadas na pesquisa, o tempo médio de sobrevivência do vírus foi menor, mas ainda supera as variantes mais antigas.

Enquanto a Ômicron sobrevive por 21,1 horas, os tempos de atividade da versão original, Alpha, Beta, Gamma e Delta são de: 8,6 horas, 19,6 horas, 19,1, 11 horas, e 16,8 horas, respectivamente.

Os cientistas apontaram que todas variantes são completamente inativadas após 15 segundos de exposição a desinfetantes à base de álcool, comprovando que a higiene correta das mãos ainda protege contra a infecção.

(Fonte: Metropoles)