A expressão ‘dar a luz’, tão comum no momento mais sublime da maternidade – a hora em que o bebê nasce para o mundo – toma uma nova dimensão quando envolve um componente que aos poucos vai quebrando a rotina dos centros obstétricos nas maternidades do país: a fotografia de parto. A primeira experiência em Marabá dessa modalidade relativamente nova de fotografar ocorreu está semana, na quinta-feira (10), no Hospital Materno Infantil. A proposta foi feita pela experiente fotógrafa Francislene Pinto e apresentada para a direção da unidade no início deste ano.
A paixão da fotógrafa pelas imagens começou quando ela ainda era criança e acompanhava o pai, fotógrafo amador, em suas andanças em busca de paisagens no sul do Brasil, onde nasceu. Radicada em Marabá há vários anos, Francis, como gosta de ser chamada, é mão de dois filhos, um de 18 e outro de 13. “Ambos de parto cesário”, lembrou.
#ANUNCIO
Leia mais:Esposa de militar, ela conta que a fotografia foi a melhor maneira de se enquadrar na rotina de mudanças do marido. “Primeiro, comecei a fazer foto-lembrança. Um dia, porém, em visita a uma feira de fotografia no Rio [de Janeiro], me interessei muito por algumas fotos que vi expostas de partos. Na verdade, essa aqui na sala de parto do HMI é a minha primeira experiência nesse estilo de fotografia”, revela.
Francis conta também que sua maior inspiração vem da respeitada fotógrafa Talita Catanha, já consagrada nesse estilo de imagens, tendo realizado trabalho para muitos famosos, como a atriz Débora Secco e a apresentadora Eliana, do SBT.
Para a fotógrafa, transformar a sala de parto e um estúdio fotográfico é o maior desafio. “No centro obstétrico, a gente vê de tudo e é sempre uma experiência nova. Tem mulher que chora e reclama, mas também tem aquelas que entram calminhas. Esse é um momento na vida que só quem é mulher entende. Já pensou você ver e sentir aquela semente sendo gerada dentro de você, crescer e vir à luz? Isso é dom de Deus!”, considera.
O parto da mãe anônima que Francis fotografou pela primeira vez estava programado para ser normal, mas acabou evoluindo para cesária. “Foi um momento meio tenso, mas a equipe médica é experiente, o que contribuiu para que eu pudesse trabalhar mais tranquilamente. Como esse foi minha primeira experiência nesse estilo de fotografar, levou duas câmeras e duas lentes, uma de 35 mm e outra de 24 mm”, detalhou.
Antes de entrar na sala de parto para debutar em seu primeiro ensaio fotográfico tendo como personagem principal a maternidade, Francis conversou com a mãe. “Ela estava bastante nervosa no começo, mas depois foi relaxando e tudo foi fluindo sem imprevistos. No final, até a médica que fazia o parto pediu para que eu fizesse umas imagens dela com a mãe e a criança, acompanhada de toda a equipe”, informa.
Se tudo der certo e surgir a oportunidade, Francis disse que pretende realizar uma mostra para expor as fotos dos partos que fizer a partir de agora. “Esse foi só o primeiro. Quero retornar outras vezes e consolidar essa parceria com o HMI e quem sabe com maternidades particulares também”, conclui. As fotos do ensaio do primeiro parto registrado pela fotógrafa em Marabá podem ser visto na página proto francis, no Facebook.
(Adilson Poltronieri)
A expressão ‘dar a luz’, tão comum no momento mais sublime da maternidade – a hora em que o bebê nasce para o mundo – toma uma nova dimensão quando envolve um componente que aos poucos vai quebrando a rotina dos centros obstétricos nas maternidades do país: a fotografia de parto. A primeira experiência em Marabá dessa modalidade relativamente nova de fotografar ocorreu está semana, na quinta-feira (10), no Hospital Materno Infantil. A proposta foi feita pela experiente fotógrafa Francislene Pinto e apresentada para a direção da unidade no início deste ano.
A paixão da fotógrafa pelas imagens começou quando ela ainda era criança e acompanhava o pai, fotógrafo amador, em suas andanças em busca de paisagens no sul do Brasil, onde nasceu. Radicada em Marabá há vários anos, Francis, como gosta de ser chamada, é mão de dois filhos, um de 18 e outro de 13. “Ambos de parto cesário”, lembrou.
#ANUNCIO
Esposa de militar, ela conta que a fotografia foi a melhor maneira de se enquadrar na rotina de mudanças do marido. “Primeiro, comecei a fazer foto-lembrança. Um dia, porém, em visita a uma feira de fotografia no Rio [de Janeiro], me interessei muito por algumas fotos que vi expostas de partos. Na verdade, essa aqui na sala de parto do HMI é a minha primeira experiência nesse estilo de fotografia”, revela.
Francis conta também que sua maior inspiração vem da respeitada fotógrafa Talita Catanha, já consagrada nesse estilo de imagens, tendo realizado trabalho para muitos famosos, como a atriz Débora Secco e a apresentadora Eliana, do SBT.
Para a fotógrafa, transformar a sala de parto e um estúdio fotográfico é o maior desafio. “No centro obstétrico, a gente vê de tudo e é sempre uma experiência nova. Tem mulher que chora e reclama, mas também tem aquelas que entram calminhas. Esse é um momento na vida que só quem é mulher entende. Já pensou você ver e sentir aquela semente sendo gerada dentro de você, crescer e vir à luz? Isso é dom de Deus!”, considera.
O parto da mãe anônima que Francis fotografou pela primeira vez estava programado para ser normal, mas acabou evoluindo para cesária. “Foi um momento meio tenso, mas a equipe médica é experiente, o que contribuiu para que eu pudesse trabalhar mais tranquilamente. Como esse foi minha primeira experiência nesse estilo de fotografar, levou duas câmeras e duas lentes, uma de 35 mm e outra de 24 mm”, detalhou.
Antes de entrar na sala de parto para debutar em seu primeiro ensaio fotográfico tendo como personagem principal a maternidade, Francis conversou com a mãe. “Ela estava bastante nervosa no começo, mas depois foi relaxando e tudo foi fluindo sem imprevistos. No final, até a médica que fazia o parto pediu para que eu fizesse umas imagens dela com a mãe e a criança, acompanhada de toda a equipe”, informa.
Se tudo der certo e surgir a oportunidade, Francis disse que pretende realizar uma mostra para expor as fotos dos partos que fizer a partir de agora. “Esse foi só o primeiro. Quero retornar outras vezes e consolidar essa parceria com o HMI e quem sabe com maternidades particulares também”, conclui. As fotos do ensaio do primeiro parto registrado pela fotógrafa em Marabá podem ser visto na página proto francis, no Facebook.
(Adilson Poltronieri)