Uma carreata organizada pela Associação de Enfermagem de Parauapebas, em conjunto com o Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinseppar), tomou as ruas da cidade no fim da tarde desta quarta-feira (12).
Cerca de 170 profissionais da saúde participaram da manifestação, articulada em todo o Brasil em meio ao Dia Internacional da Enfermagem (12 de maio), com o intuito de chamar a atenção para a PL 2564/2020, que institui piso salarial aos profissionais da enfermagem e está em tramitação pelo Senado Federal.
Maria Cristina Souza, enfermeira da rede pública de saúde, chamou a atenção também para o fato da PL 2564/2020 ter ficado parada durante vinte anos no Senado, sendo desarquivada justamente no período da pandemia do coronavírus, que colocou os profissionais da saúde em evidência. “Se fala muito sobre estar na frente [do combate] da pandemia, mas a enfermagem sempre esteve nessa linha de frente, com pandemia ou não”, ela pontuou.
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A presidenta da Associação de Enfermagem de Parauapebas, Leonice de Oliveira, explicou que além do piso salarial para a classe, outra reivindicação da carreata foi o limite de 30 horas semanais para os enfermeiros, que também é uma pauta antiga dos manifestantes, e reforçou que “é uma luta que está sendo feita à nível nacional pelos nossos direitos como enfermeiros”.
O presidente da Sinseppar, Marden Lima, também endossou a manifestação, que começou em frente às Lojas Havan e atravessou a PA-275 até a Rua A, sendo finalizada em frente ao Hospital Municipal de Parauapebas. “Não bastam aplausos para o profissional que põe a sua vida em risco para salvar o próximo – o profissional tem que ser valorizado. Aplausos não põem comida na mesa, tem que haver a valorização financeira”, disse Marden, atentando para as reivindicações trabalhistas da manifestação.
(Juliano Corrêa – com informações de Ítalo Almeida)