Correio de Carajás

Edmar Duarte tem partida prematura aos 62 anos

Um grande cortejo, formado por familiares, amigos e irmãos da Primeira Igreja Batista da Nova Marabá, marcou o funeral do microempresário Antonio Edmar Duarte, aos 62 anos, no último dia 11 de abril. Ele faleceu na véspera, após um infarto, que rendeu internação no Hospital Regional e uma tentativa de cateterismo. Infelizmente não resistiu. O velório foi marcado por muitas homenagens na igreja, onde era figura muito querida, juntamente com a sua família.

Edmar era natural de Montes Claros (MG), onde nasceu em 24 de julho de 1959. Ainda adolescente, em Belo Horizonte, ingressou como aprendiz na Sotreq, tida como maior empresa do Brasil no setor máquinas e equipamentos. Foi nos quadros dela que foi destacado para a unidade de Marabá, no Pará, em 1981, ocorrência que marcaria o restante da sua vida.

O mineiro seguiu com destaque dentro da empresa, inclusive faturando por três anos consecutivos o destaque como melhor vendedor do mundo dos maquinários Caterpillar, com direito a viagem para receber pessoalmente o prêmio em Las Vegas e depois em Miami.

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Em Marabá conheceu, se apaixonou e casou com a marabaense Edilene Rodrigues, uma das filhas da conhecida e tradicional professora Edna Cunha. O casal teve as filhas Edmara, Edaianne, Edaiara e Edmar Júnior.

Há pouco mais de uma década, Edmar saiu da Sotreq para ingressar na aposentadoria e resolveu desacelerar para curtir mais a família. Apesar disso, era braço forte no apoio à esposa e uma das filhas na empresa Talher de Prata, voltada a aluguel de roupas e estrutura para eventos comemorativos.

Desta forma, seus últimos anos de vida foram de intensa interação com as filhas, genros, e netos, aos quais devotava imenso amor. Boa parte da sua rotina era curtindo os netinhos: Rafael, Antonella, Lavínia, Marcelo Antonio, Marcus Antonio, Teodoro e João Vinícius.

Edmar Duarte era evangélico, membro atuante da Primeira Igreja Batista da Nova Marabá. Amava cozinhar e viajar com a família. Fez grandes amigos nos ramos de madeireira e pecuária na região, entre clientes com os quais criou laços.

“Era um pai tão amado e querido, que dedicou e viveu a sua vida por nós, porque nós éramos a sua vida”, declararam os filhos.

VIDA ABREVIADA

Edmar Duarte tinha uma vida plena e um bom histórico de saúde até o seu passamento no domingo, dia 10 de abril. Naquela data, ele saiu para o comércio acompanhado da filha Edaiara, que é médica, para comprar material para um churrasco. Queria providenciar a comemoração do aniversário da filha mais velha, Edmara, que seria no dia seguinte.

Ainda na VP-8, ao volante do seu carro, ele passou mal e anunciou que retornaria para casa. No meio do caminho, em frente a uma farmácia, ele parou o veículo, queixou-se de fraqueza e vomitou. Edaiara acionou a irmã que estava na igreja, a poucos metros dali.

Foram os três genros que o socorreram até a chegada da ambulância do Samu. Edmar foi levado ao Hospital Regional acompanhados dos três genros Marcelo, Lailson e Marcus e lá o entendimento foi de que necessitaria de um cateterismo. Foi levado, então, a uma clínica especializada na Cidade Nova, para o procedimento e era grande a confiança de que tudo daria certo. Apesar de todos os recursos empregados, no entanto, ele não resistiu.

O sepultamento foi no cemitério particular Parque das Flores, na Transamazônica, ato também marcado por muitas homenagens. Inúmeras famílias enviaram coroas de flores. (Da Redação)

Com a esposa Edilene, e os netos

 

Nas coroas de flores, homenagens de queridos amigos