Correio de Carajás

“Dy Bala” é executado a tiros

O Departamento de Homicídios da Polícia Civil de Marabá tem mais um assassinato para desvendar. Trata-se da morte de Douglas Karranza Alves da Silva, conhecido como “Dy Bala”, de 24 anos. Ele foi executado no início da madrugada de sábado (25). O corpo deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) por volta das 2h40 da madrugada.

O que a polícia sabe até agora é pouco. Douglas Karranza foi morto com disparos de arma de fogo, na Rua 7 de Junho, próximo à Travessa Santa Terezinha, quase no centro da Velha Marabá e perto de uma área onde há muita venda de drogas. O que se sabe é que não houve nem mesmo tempo para se acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pois Douglas, o “Dy Bala”, morreu lá mesmo no local.

“Dy Bala” foi morto a tiros na Marabá Pioneira. Polícia ainda não tem pistas

Procurado pela reportagem do Jornal CORREIO, na manhã de ontem (27), o delegado Toni Vargas, titular do Departamento de Homicídios, disse que ainda não falaria sobre o caso. Aliás, o delegado tomou uma postura mais reservada nas últimas semanas e já deixou claro que só vai dar entrevistas quando tiver alguma “novidade” sobre os muitos homicídios que ele e sua equipe tentam elucidar. Trata-se de uma tarefa árdua, pois depois de uma ligeira trégua os assassinatos voltaram a ocorrer com certe frequência na cidade.

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Não se sabe ainda a motivação muito menos que foram os autores de mais esse crime em Marabá. Pelo perfil de Douglas Karranza no Facebook, é possível verificar que ele gostava muito de jogar futebol. A morte dele causou extrema comoção entre amigos nas redes sociais, que lamentaram muito a morte do rapaz.

Douglas “Dy Bala” nasceu em São Domingos do Araguaia, morou algum tempo na cidade de Xinguara e depois veio para Marabá. (Chagas Filho)

SAIBA MAIS

Em pesquisa no site do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), ontem, a reportagem do Jornal CORREIO descobriu que Douglas Karranza havia sido condenado na Vara de Execuções Penais de Marabá, em um processo datado do ano de 2017. No entanto, a reportagem não conseguiu descobrir por qual crime ele foi condenado.