O dólar opera em alta nesta quarta-feira (17), em meio às incertezas sobre o andamento da reforma da Previdência, após a votação de parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ser adiado para a semana que vem por falta de acordo.
Às 16h22, a moeda norte-americana subia 0,71%, vendida a R$ 3,9293. Na máxima do dia até o momento, bateu R$ 3,9471. Veja mais cotações.
Cabe à CCJ analisar se a proposta do governo Bolsonaro está de acordo com a Constituição. Se a chamada admissibilidade for aprovada, a reforma seguirá para uma comissão especial, responsável por analisar o mérito (conteúdo) do texto.
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No dia anterior, a moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 3,9017, com alta de 0,86%. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,9077.
A falta de clareza sobre o caminho para a reforma da Previdência levou o J.P. Morgan a revisar recentemente para cima a projeção para o dólar ao fim do segundo trimestre, a R$ 3,80, segundo a Reuters.
Na véspera, o BofA Merrill Lynch divulgou pesquisa mostrando que a maioria dos gestores agora vislumbra uma economia de R$ 500 bilhões como um resultado positivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência, contra R$ 700 bilhões no mês passado.
O Banco Central vendeu o lote integral de 5.350 contratos de swap cambial tradicional ofertados nesta quarta-feira em operação de rolagem do vencimento maio. Em 13 leilões neste mês, o BC já vendeu R$ 3,478 bilhões nesses contratos. O lote a expirar em 2 de maio é de US$ 5,343 bilhões. (G1)