Correio de Carajás

Dois casos de violência doméstica em 7 horas

Num período de aproximadamente 7 horas, Marabá registrou dois casos de violência doméstica, em dois pontos distintos da cidade e em pleno meio de semana, o que revela o quanto esse crime vem aumentando em Marabá, mas também o quanto as vítimas estão tendo coragem para denunciar.

O primeiro caso aconteceu um pouco antes das 18h desta segunda-feira, dia 9, na Rua Pernambuco, Bairro São Félix I, onde o agressor José Arlan Queiroz de Almeida ameaçou de morte e agrediu a própria mãe e o companheiro dela na residência em que os dois moram.

Os policiais militares foram informados do crime, por telefone, pela própria vítima. A mulher fugiu e foi buscar abrigo na casa de um vizinho, pois o agressor teria invadido a residência dela, totalmente embriagado, ameaçando-a de morte, assim também como ao companheiro dela. Ela inda chegou a ser agredida fisicamente.

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No local, os polícias encontraram José Arlan bêbado e com os ânimos exaltados. Assim que observou a movimentação dos policiais na frente da casa, a vítima chegou e explicou toda situação.

A mãe de José também relatou que já entrou com uma ação judicial do ano passado, proibindo-o de chegar perto dela e entrar no imóvel onde ela vive. Contudo, o agressor desrespeitou essa ação.

Diante de todos esses fatos, ele foi algemado, pois mostrava um comportamento violento. Os policiais o encaminharam para a 21ª Seccional Urbana da Polícia Civil, onde ficou de ser atuado por violência doméstica.

Horas mais tarde…

Nos primeiros minutos da madrugada desta terça-feira (10), do outro lado da cidade, no Bairro Laranjeiras (Núcleo Cidade Nova), novo caso de violência doméstica se registrou. Desta vez o agressor é o ex-companheiro da vítima. Ele é acusado de tentar entrar na residência para agredir a mulher. Douglas Lopes dos Santos foi flagrado por uma guarnição da PM tentando arrebentar a grade do imóvel.

Ela informou que Douglas chegou na casa pedindo para entrar, mas ela se negou e mandou ele ir embora. Diante da negativa, ele começou a ter uma atitude agressiva e a ameaçou de morte.

Douglas teve o mesmo tratamento do outro agressor: foi algemado e levado para a delegacia. (Henrique Garcia)