Na tarde de ontem (30) uma pessoa recolheu material genético para comparar com o material colhido de um homem encontrado morto no último dia 18. O exame de DNA, por parte do Instituto Médico Legal (IML), é necessário porque a vítima foi carbonizada, impossibilitando as chances de reconhecimento visual por parte de seus parentes. O resultado deve sair dentro de 15 dias.
O delegado Toni Rinaldo Vargas, que investiga o crime pelo Departamento de Homicídios, não repassou a identificação do possível parente da vítima e tampouco maiores informações sobre o caso, preferindo manter o maior sigilo possível.
O cadáver carbonizado que foi encontrado a cerca de 500 metros da Rodovia Transamazônica (BR-230) – sentido Cidade Jardim – em frente ao quartel do 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (GAC), Regimento Floriano Peixoto, do Exército Brasileiro.
Leia mais:Os indícios apontam se tratar de vítima do sexo masculino. Aparentemente, foram jogados seis ou sete pneus sobre o cadáver da vítima para incinerar o corpo. No local, estiveram investigadores das equipes do Departamento de Homicídios da Polícia Civil e também da Perícia Criminal do IML, que identificaram no corpo marcas de ferimento no crânio.
A reportagem apurou no local que a vítima estaria amarrada e provavelmente foi executada antes de ser incendiada, já que os pneus, aparentemente, foram colocados em cima do cadáver. O que sobrou dos pneus foram apenas o arame. O resto virou cinza. Ainda havia bastante fumaça saindo do corpo por volta das 9h30 da manhã, o que dá a entender que a incineração ocorreu já no final da madrugada. (Chagas Filho)