Correio de Carajás

Desemprego: Há pouco a se comemorar neste 1º de Maio

Amanhã, quarta-feira (1º) será comemorado no Pará e em todo o Brasil, o 1º de Maio (Dia do Trabalho). Infelizmente frente à conjuntura e os cenários atuais, temos pouco a comemorar. Algumas mobilizações/comemorações alusivas à Data estão sendo programadas pelas Centrais Sindicais, mas independente do local e do tipo de comemoração, todos estarão também ratificando a importância da luta contra a corrupção, defesa dos direitos trabalhistas, melhores empregos e salários dignos e todos por um país melhor e por melhores condições de vida.

Segundo o DIEESE/PA, especificamente no campo do Emprego e da Renda a situação continua preocupante não só no Pará, mas em todo o Brasil, motivado principalmente pelos reflexos da crise econômica.

Com a divulgação dos últimos dados sobre o Mercado de Trabalho no Pará no mês de Março do 1º Trimestre de 2019 (Jan-Mar), se confirmou o que o DIEESE/PA já vinha apontado desde o início deste ano, ou seja, os dados gerais mostram crescimento do desemprego em todo Estado, na Região Norte e no Brasil.

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Este Estudo sobre Empregos Formais no Estado do Pará foi elaborado e analisado pelo DIEESE/PA com base em informações oficiais do Ministério da Economia, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED.

O balanço mostra que em Março, o Emprego Formal no Estado apresentou saldo negativo. Foram feitas no mês no Estado 18.356 admissões contra 22.472 desligamentos, gerando um saldo negativo de 4.116 postos de trabalhos no Setor Formal da Economia com um decréscimo de 0,57%.

No mês de Março do ano passado, o Estado também perdeu postos de trabalhos formais no comparativo entre admitidos e desligados, só que em quantidades bem menores que o verificado este ano. Foram feitas naquela oportunidade em todo o Pará, 19.450 admissões contra 20.237 desligamentos gerando saldo negativo de 787 postos de Trabalhos no Setor Formal da Economia.

A maioria dos Setores Econômicos do Estado apresentou queda na geração de empregos formais com destaque para o Setor da Construção Civil com saldo negativo de 1.389 postos de trabalhos, seguido do Setor Comércio com saldo negativo de 924 postos de trabalhos; Setor Serviços com saldo negativo de 868 postos de trabalhos; Setor da Agropecuária com saldo negativo de 644 postos de trabalhos e do Setor da Indústria de Transformação com saldo negativo de 398 postos de trabalhos. Na outra ponta, apenas o Setor Extrativo Mineral apresentou crescimento de empregos formais com saldo positivo de 115 postos de trabalhos. (Divulgação/Dieese)