Foi encontrado morto na tarde deste sábado, dia 4, Joelson Oliveira da Rosa, que estava desaparecido desde 28 de dezembro. O corpo dele foi encontrado em cova em uma área de matagal alagada conhecida como Palafitas, que fica por trás do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), entre as ruas Amazonas e 4, no Bairro Primavera.
Pelos primeiros levantamentos feitos, após a retirada do corpo, é que Joelson foi morto provavelmente por arma branca. Ele tinha um profundo golpe na garganta.
O corpo foi encontrado por volta de 13 horas por um irmão dele, Cristiano Oliveira da Rosa, que foi ao local após receber informação de um viciado em drogas, que o teria visto naquela área junto com outro 2 homens consumindo entorpecente. Em depoimento ao delegado José Euclides Aquino, que estava no plantão na 20ª Seccional Urbana, ele contou que seu irmão era usuário de droga e também traficava.
Segundo Cristiano, Joelson também cometida pequenos furtos e foi preso algumas vezes. Ele detalha que desde que sumiu, no dia 28, eles estavam procurando por ele e registraram um Boletim de Ocorrência sobre seu desaparecimento.
Ontem, contou Cristiano, um viciado em drogas, que ele não sabe o nome, mas que sempre está pela Rua 4, contou que viu Joelson com outros dois homens nas palafitas consumindo droga. Ele então decidiu ir ao local, mesmo com a chuva que estava caindo na cidade.
De acordo com Cristiano, ele começou a procurar na área, que é alagada e cheia de mato, e viu algo que chamou a atenção dele. Observou que tinha uma porta e um papelão em cima de um monte de terra, no meio do mato, que parecia uma cova.
Ele retirou a porta e o papelão e começou a remover a terra. Logo começou a sentir um cheiro forte de coisa podre e viu que saia um óleo da terra encharcada.
Cristiano continuou cavando e viu algo parecido com um corpo, que estava com uma grande pedra por cima. Ele então informou a Polícia Militar do ocorrido, que acionou o Corpo de Bombeiros.
Quando a equipe de Bombeiros chegou ao local constatou, após verificar a cova, que se tratava de um corpo humano. Devido as condições da área, os militares tiveram dificuldades para fazer a remoção do corpo.
Segundo o sargento Da Luz, do Corpo de Bombeiros, a maior dificuldade foi por conta do terreno alagadiço, que enchia a cova de água. Após várias horas, conseguiram retirar o corpo. Próximo a cova, os bombeiros também localizaram uma pá e uma enxada, que provavelmente foi usada para cavar o buraco onde a vítima foi enterrada.
Após a remoção do cadáver, Cristiano reconheceu como sendo do seu irmão. Ele contou ao delegado que seus familiares e amigos disseram Joelson estava devendo droga a uma traficante, que eles não sabem o nome, e disse não saber se ele estava sendo ameaçado de morte e nem quem poderia o ter matado.
O caso vai ser investigado pela Equipe de Homicídios da 20ª Seccional, que já começou a ouvir pessoas que conheciam a vítima, para tentar saber a motivação do crime e quem a matou. (Tina Santos- com informações de Ronaldo Modesto)